Chefe da Mossad em Paris para tratativas de trégua em Gaza
Uma delegação israelense liderada pelo chefe da Mossad chegou nessa sexta-feira em Paris em tratativas para “desbloquear” as negociações para uma nova trégua com o Hamas na Faixa de Gaza
Uma delegação israelense liderada pelo chefe da Mossad chegou nessa sexta-feira, 23 de fevereiro, em Paris em tratativas para “desbloquear” as negociações para uma nova trégua com o Hamas na Faixa de Gaza
O chefe da Mossad (serviços de inteligência estrangeiros israelenses) David Barnea e do Shin Bet (serviços de inteligência nacionais) Ronen Bar fazem parte da comitiva,
Uma primeira trégua de uma semana permitiu, no final de novembro, a libertação de mais de uma centena de reféns nas mãos do Hamas e de 240 palestinos presos em Israel.
No final de Janeiro, o chefe da Mossad reuniu-se em Paris com os seus homólogos americano e egípcio e com o primeiro-ministro do Qatar, para discutir um novo acordo de trégua em Gaza.
Uma fonte do Hamas disse que o plano discutido em Paris no final de Janeiro incluía uma pausa de seis semanas nos combates e a libertação de 200 a 300 prisioneiros palestinos em troca de 35 a 40 reféns detidos pelo Hamas.
Pedidos “delirantes”
O Hamas exige há semanas um “cessar-fogo completo” e a retirada das forças israelenses de Gaza, exigências consideradas “ilusórias” pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, cujo governo está aberto a uma pausa nos combates, mas afirma querer, em última análise, continuar a sua operação militar para “aniquilar” o Hamas.
Netanyahu também se opõe à libertação de prisioneiros que participaram de ataques contra Israel
Até a vitória total
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu repetiu nos últimos dias que almeja uma vitória “total” ou “absoluta” contra o Hamas, mas uma pesquisa mostrou que a maioria dos israelenses considera “muito improvável” a “vitória total” do exército israelense contra os terroristas.
De acordo com a pesquisa do Instituto Democrático de Israel (IDI), um centro de análise em Jerusalém, apenas 38,3% dos israelitas consideram esta vitória “muito” ou “moderadamente” provável e 55,3% consideram-na “improvável ou muito improvável”. Cerca de 6,4% dos entrevistados não comentaram.
“Nosso objetivo é simples: a vitória. Só uma vitória contra o Hamas nos permitirá a normalização e a integração regional”, declarou, no entanto, o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, na quarta-feira, 21 de fevereiro.
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