Chanceler: “Vendo soldados russos estuprando ucranianas, é difícil falar em lei internacional”
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba (foto), enalteceu há pouco a decisão da Comissão de Direitos Humanos da ONU de instalar um colegiado para investigar os crimes de guerra russos. Em pronunciamento após a aprovação da resolução, Kuleba disse que a ideia não é substituir...
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba (foto), enalteceu há pouco a decisão da Comissão de Direitos Humanos da ONU de instalar um colegiado para investigar os crimes de guerra russos.
Em pronunciamento após a aprovação da resolução, Kuleba disse que a ideia não é substituir o Tribunal Penal Internacional, que abriu ontem uma investigação sobre a invasão. Segundo o chanceler, é difícil falar em lei internacional, enquanto soldados russos estão estuprando ucranianas.
“A meta não é substituir o Tribunal Internacional ou nenhum órgão, mas preencher uma lacuna que existe na lei internacional e usar a experiência para o benefício da população. Quando bombas caem nas nossas cidades, quando vemos soldados russos estuprando mulheres, é muito difícil falar sobre a eficiência da lei internacional. Mas esse é o único instrumento que está à mão.”
Como mostramos, o Brasil votou a favor da resolução para instalar a comissão de inquérito, mas fez uma série de críticas ao texto. O país não assinou o pedido para investigar a Rússia no TPI.
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