Chanceler de Israel acusa Irã de sabotar trens em Paris
“A sabotagem da infraestrutura ferroviária em toda a França antes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 foi planejada e executada sob a influência do eixo do mal do Irã e do Islã radical", escreveu Israel Katz
O trânsito em várias estações de Paris está gravemente interrompido no dia da abertura dos jogos olímpicos devido a um incêndio criminoso na linha ferroviária dos trens de alta velocidade, TGV, ou Train à Grande Vitesse ) operado pela SNCF (Société Nationale des Chemins de fer Français).
Devido ao ato de vandalismo atrasos e cancelamentos significativos são esperados. As
Em seu perfil no X, o ministro israelense das Relações Exteriores. Israel Katz, comentou o ocorrido e acusou o Irã e o Islã radical de ter influência no planejamento e execução do ato de sabotagem que está gerando imensos transtornos aos parisienses e aos turistas:
“A sabotagem da infraestrutura ferroviária em toda a França antes dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 foi planejada e executada sob a influência do eixo do mal do Irã e do Islã radical. Tal como avisei ao meu homólogo francês Stéphane Séjourné nesta semana, com base em informações obtidas por Israel, os iranianos estão planejando ataques terroristas contra a delegação israelense e todos os participantes olímpicos. Devem ser tomadas medidas preventivas adicionais para frustrar sua conspiração. O mundo livre deve deter o Irã agora – antes que seja tarde demais.”
Na carta à qual Katz se refere, ele havia escrito para o ministro francês: “Atualmente temos avaliações sobre a ameaça potencial representada por terroristas iranianos e outras organizações terroristas.”
Ultraesquerda como principal suspeita
Os serviços de inteligência, incluindo a DGSI e a Inteligência Territorial, estão mobilizados para identificar os perpetradores e patrocinadores. Segundo confidenciou uma fonte de segurança à revista Valeurs Acteurs e ao jornal Le Figaro, “a via preferida nesta fase é orientada para o protesto de ultra-esquerda ou movimento ambientalista, tendo em conta o modo de operação incendiário e os alvos visados”. Várias investigações estão em andamento. “Vamos ter cuidado”, acrescentou fonte policial.
A linha de investigação que toma militantes de extrema-esquerda como principal alvo de suspeição não é incompatível com o alerta do ministro israelense. Sabe-se que a extrema esquerda está relacionada com o Islã radical e o Irã. Isso é ainda mais palpável na França, onde essa relação estreita é denominada pelos estudiosos de “islamogauchismo” (islamoesquerdismo)
Nos últimos dias, o partido de extrema esquerda, La France Insumise, causou polêmica após um de seus deputados, Thomas Portes, declarar que “atletas israelenses não são bem-vindos nos Jogos Olímpicos de Paris”, no que foi respaldado pelo coordenador do seu partido, Manuel Bompard, que afirmou que a postura explicitada por Portes era uma posição “já defendida” pelo LFI.
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