Casa Branca reafirma direito de defesa de Israel
Os EUA estão em contato com Israel após o bombardeio deste sábado contra alvos dos Houthis no Iêmen
A Casa Branca está em contato com Israel após o bombardeio deste sábado, 20 de julho, contra alvos dos Houthis no Iêmen. Instalações de refino e depósitos de combustíveis do Porto de Hodeida foram destruídas por caças israelenses.
Um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca disse que os Estados Unidos não coordenaram com Israel os ataques aéreos, mas acrescentou que o país reconheceu plenamente “o direito de Israel à autodefesa”.
Esse é o primeiro ataque do tipo desde que os Houthis passaram a lançar drones e mísseis contra território israelense, em outubro de 2023. Até então, Israel havia se limitado a se defender dos ataques, deixando ações ofensivas para as forças dos EUA e do Reino Unido.
Os Houthis, rebeldes que controlam a parte ocidental do Iêmen, já disseram que irão responder ao bombardeio, depois de terem reivindicado o ataque de drone em Tel Aviv. A televisão Al-Massirah, ligada ao grupo, afirmou que os ataques de hoje atingiram “instalações de armazenamento de combustível”.
O bombardeio ocorreu pouco mais de um dia depois de o grupo apoiado pelo Irã ter reivindicado a responsabilidade por um ataque de drone em Tel Aviv que matou uma pessoa e feriu outras oito.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que os bombardeios de hoje ocorreram em retaliação por centenas de ataques lançados pelos Houthis contra o país desde outubro, incluindo o de sexta-feira.
Hezbollah também fez ameaças
O líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, ameaçou na quarta-feira, 17 de julho, atacar novos alvos israelenses se os militares do país continuassem a atacar no Líbano.
O Hezbollah e os Houthis pertencem ao chamado Eixo da Resistência, liderado pelo Irã. Os Houthis não só atacam navios no Mar Vermelho que associam a Israel, como também dispararam drones e mísseis contra o território israelenses em diversas ocasiões. Geralmente eles são interceptados pelos militares israelenses.
De acordo com as suas próprias declarações, a milícia islâmica quer apoiar o Hamas na Faixa de Gaza com os seus ataques à importante rota comercial.
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