Casa Branca reafirma apoio à agenda trans após condenação do Papa
Declaração do Vaticano sobre "teoria de gênero" gera resposta da Casa Branca que força a agenda "woke" do governo Biden
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, respondeu questões sobre a declaração do papa Francisco condenando a ‘teoria de gênero’ nesta segunda-feira, 8, reafirmando o apoio do Presidente Biden à agenda “woke” de politização do trangenderismo.
Durante coletiva de imprensa, um repórter questionou Karine Jean-Pierre sobre o documento do papa, que reafirma e expande a posição da Igreja Católica de que as tentativas de alterar o gênero de um indivíduo são equivocadas e coisa de quem quer desempenhar o papel de Deus. Ela evitou comentar especificamente o documento, mas enfatizou o suporte de Biden à agenda política do partido democrata relativa aos transgêneros.
“Estamos satisfeitos em ver que o documento… reforçou o apelo do Vaticano para garantir que pessoas LGBTQ+ sejam protegidas contra violência e prisão em todo o mundo. No entanto, o presidente continuará sendo um defensor dos direitos, segurança e dignidade da comunidade LGBTQ+, incluindo pessoas transgênero nos EUA,” disse a secretária de imprensa em resposta a um repórter que pediu uma reação ao documento.
Quando questionada sobre os comentários mais específicos sobre teoria de gênero e indivíduos transgêneros, Jean-Pierre ressaltou a cautela. “Vou ser muito cuidadosa. Não é papel do presidente litigar a política interna da Igreja, então vou ser super cuidadosa aqui,” afirmou. “Mas posso falar sobre a posição do presidente, e ele sempre foi muito claro sobre a importância de ter proteções para a comunidade transgênero e a comunidade LGBTQ+ mais ampla, e isso tem sido muito claro desde o primeiro dia de sua administração.”
A declaração de segunda-feira do Papa, intitulada “Dignitas Infinita,” abordou mais de uma dúzia de questões modernas através das lentes da escritura e do ensino da Igreja, incluindo aborto, tráfico humano, pobreza, eutanásia, pena de morte, e mais.
“A respeito da teoria de gênero, cuja coerência científica é objeto de considerável debate entre especialistas, a Igreja lembra que a vida humana em todas as suas dimensões, tanto físicas quanto espirituais, é um dom de Deus,” afirma o documento. “Este dom deve ser aceito com gratidão e colocado a serviço do bem. Desejar uma auto-determinação pessoal, conforme prescreve a teoria de gênero, à parte dessa verdade fundamental de que a vida humana é um dom, equivale a conceder à tentação milenar de se fazer Deus, entrando em competição com o verdadeiro Deus de amor revelado a nós no Evangelho.”
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