Casa Branca comenta sobre drones, mas mistério continua
“Estamos tentando, de boa fé, ser o mais abertos e diretos possível”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby
Nos últimos dias cresceu uma polêmica em torno da proliferação de relatos de drones ou dispositivos voadores não identificados por residentes das regiões de Nova Iorque ou Nova Jersey, aos quais as autoridades nacionais são acusadas de não darem uma resposta suficiente.
Vídeos de luzes no céu circulam nas redes sociais e alguns eleitos republicanos mencionaram, sem fundamentar, ameaças de Estados estrangeiros.
Um porta-voz da Casa Branca garantiu, porém, na segunda-feira, 17 de dezembro, sobre os dispositivos voadores observados no nordeste dos Estados Unidos que “todos estavam operando legalmente e de forma autorizada”.
“Estamos tentando, de boa fé, ser o mais abertos e diretos possível”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, depois de o presidente eleito, Donald Trump, ter pedido à administração Biden que dissesse mais sobre este fenômeno amplamente comentado nas redes sociais.
O governo sabe
“O governo sabe o que está acontecendo”, disse Trump, que assumirá o poder em 20 de janeiro, durante uma conferência de imprensa na sua residência na Florida.
“O exército sabe e o presidente sabe. Mas, por uma razão ou outra, querem manter o suspense”, disse o bilionário de 78 anos, julgando que “algo estranho estava acontecendo”.
Donald Trump disse também que, por precaução, não iria ao seu campo de golfe em Bedminster, situado a leste de Nova Iorque, no próximo fim de semana, garantindo que os drones estavam “muito perto” deste local. John Kirby salientou que este campo de golfe já foi objeto de proibição de sobrevoo.
Estrelas, drones e aviões. Apenas isso?
“Existem mais de um milhão de drones legais no país e todos os dias vários milhares voam de forma legal e autorizada”, seja para lazer, para atividades econômicas ou para operações de aplicação da lei, acrescentou John Kirby.
O porta-voz especificou que os dispositivos vistos no nordeste do país eram drones, aviões, helicópteros e até “estrelas” confundidas com drones, insistindo que as autoridades não “detectaram nenhuma anomalia ou risco de segurança”.
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