Candidata à presidência dos EUA é presa em ato pró-palestino
O evento visava apoiar uma série de demandas dos estudantes, incluindo o desligamento da universidade de parcerias com corporações
No último sábado, Jill Stein, a candidata do Partido Verde à Presidência dos Estados Unidos, foi detida durante um protesto na Universidade de Washington, em St. Louis. O evento visava apoiar uma série de demandas dos estudantes, incluindo o desligamento da universidade de parcerias com corporações como a Boeing e o boicote a instituições acadêmicas israelenses.
Stein participou do ato para endossar os estudantes que haviam instalado um acampamento e prometido permanecer no local até que suas exigências fossem atendidas. “Vamos ficar aqui na fila com os estudantes que estão defendendo a democracia, os direitos humanos e o fim do genocídio”, declarou Stein em um vídeo divulgado antes de sua prisão em suas redes sociais.
O que motivou a prisão de Jill Stein?
Segundo David Schwab, diretor de comunicações da campanha “Jill Stein for President”, a candidata tentou mediar a situação crescente de tensão entre os policiais e manifestantes. Contudo, suas tentativas não foram bem recebidas pela polícia, que iniciou a detenção dos manifestantes logo após o incidente. Até o momento, não foram divulgadas acusações formais contra Stein ou os demais detidos, inclusive o gerente e o vice-diretor de sua campanha.
As repercussões do protesto na política e sociedade
“É vergonhoso que as administrações universitárias estejam tolerando o uso da força contra seus próprios alunos que estão simplesmente pedindo paz, direitos humanos e o fim de um genocídio que o povo americano abomina”, ressaltou Schwab, criticando a resposta das autoridades acadêmicas e policiais ao movimento estudantil.
Como a prisão de Stein pode influenciar sua campanha presidencial?
A prisão de uma candidata presidencial durante um protesto é um evento significativo que pode repercutir de diversas maneiras em sua campanha. Por um lado, pode destacar seu compromisso com causas ativistas, potencialmente atraindo eleitores que valorizam as causas. Por outro, críticos podem questionar a prudência de suas ações e o impacto de sua abordagem ativista na política de alto nível.
Os estudantes da Universidade de Washington afirmam que continuarão suas manifestações até que todas as suas demandas sejam atendidas.
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