A campanha de Donald Trump (foto) já prepara uma estratégia para atacar a vice-presidente Kamala Harris caso Joe Biden desista de concorrer à reeleição. 

Fontes ouvidas pelo New York Times afirmam que a estratégia inclui divulgação de dossiês sobre o histórico de Harris como vice e durante sua atuação como senadora pela Califórnia.

Ainda segundo o jornal americano, a equipe de Trump já teria preparado esse material, que incluiria ainda uma pesquisa recente que testa suas vulnerabilidades em uma disputa de eleição geral. 

A campanha do republicano também analisa os perfis de governadores democratas considerados potenciais companheiros de chapa de Harris, em especial Josh Shapiro, governador da Pensilvânia.

Em seu primeio comício desde que sofreu uma tentativa de assassinato, Trump perguntou a seus apoiadores quem eles preferiam enfrentar nas urnas, Joe Biden ou Kamala Harris.

“Quem vocês gostariam que disputasse contra a gente? Kamala Harris ou Joe Biden, aquele ladrão?”, questionou no sábado, 20 de julho, durante evento na cidade de Grand Rapids, em Michigan.

“Levei um tiro pela democracia”

Donald Trump (foto) retomou no sábado, 20 de julho, sua campanha para a eleição presidencial dos Estados Unidos e participou de seu primeiro comício após o atentado.

Acompanhado de J.D. Vance, o senador de Ohio escolhido como companheiro de chapa, Trump zombou do colapso democrata e disse que “levou um tiro pela democracia”. 

“Eles continuam dizendo que [sou] uma ameaça à democracia. Estou dizendo: o que diabos eu fiz pela democracia? Na semana passada, levei um tiro pela democracia. O que eu fiz contra a democracia?”, questionou durante o comício em Michigan.

O republicano afirmou que os democratas têm tentado fazê-lo parecer “como se eu fosse um extremista”, mas disse que na verdade ele é uma pessoa “com grande bom senso”.

Afirmou ainda que, se eleito, o governo Trump-Vance irá reverter rapidamente “todos os desastres Biden-Harris”, desde o primeiro dia. Prometeu também acabar com o “pesadelo da inflação” e que irá “esmagar o crime dos migrantes”.