Califórnia: Incompetência e identitarismo deixam estado democrata em chamas
"Estamos vendo os efeitos de anos de negligência e prioridades distorcidas", afirmou Michael Johnson, ex-comandante do Corpo de Bombeiros de Los Angeles
Os incêndios florestais que devastam a Califórnia refletem falhas graves na gestão pública, agravadas por cortes orçamentários e foco em políticas identitárias.
A combinação de incompetência administrativa e agendas ideológicas resultou em uma tragédia que, segundo especialistas, poderia ter sido mitigada. “Estamos vendo os efeitos de anos de negligência e prioridades distorcidas”, afirmou Michael Johnson, ex-comandante do Corpo de Bombeiros de Los Angeles.
O Departamento de Bombeiros de Los Angeles sofreu cortes de US$ 17,6 milhões, semanas antes dos incêndios. Essa redução impactou diretamente a capacidade de combate ao fogo. “Cortaram nosso orçamento enquanto as condições climáticas pioravam. Como esperavam que respondêssemos?”, questionou um bombeiro, sob condição de anonimato.
Além disso, o governador Gavin Newsom foi criticado por inflar números sobre ações preventivas. “Ele prometeu proteger nossas florestas e mentiu sobre o que foi feito. Agora, enfrentamos o pior cenário possível”, disse Sarah Miller, analista ambiental e residente da área afetada.
Dados mostram que menos de 15% das metas anunciadas para prevenção de incêndios foram realmente cumpridas.
As políticas associadas à agenda “woke” também são apontadas como um fator agravante. “Estão mais preocupados em atingir cotas ideológicas do que em garantir que temos os melhores profissionais nas linhas de frente”, disse Robert Fields, ex-consultor de gestão em emergências. Segundo ele, as metas de diversidade adotadas pela administração estadual têm prejudicado a seleção e o treinamento de bombeiros. “A eficiência foi sacrificada no altar do politicamente correto”, acusou.
Enquanto isso, falhas estruturais continuaram a aparecer durante o combate às chamas. Bombeiros relataram hidrantes secos em várias áreas, o que dificultou a contenção do fogo. “É desesperador chegar ao local e perceber que não temos água. Isso é falha de gestão, simples assim”, declarou um oficial de alto escalão.
O comportamento das lideranças estaduais e municipais gerou revolta entre os moradores. A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, estava em uma viagem oficial à África enquanto os incêndios se alastravam. “Ela sabia que haveria risco extremo de fogo e mesmo assim foi embora. Isso é um insulto para quem perdeu tudo”, disse James Collins, morador de uma área devastada.
A visita do governador Gavin Newsom às áreas afetadas também foi criticada. “Ele apareceu para tirar fotos, mas não trouxe nenhuma solução concreta. Estamos sozinhos aqui”, desabafou Maria López, outra residente.
Com os incêndios ainda fora de controle e mais de 130 mil pessoas evacuadas, a indignação cresce. Especialistas apontam que a repetição de tragédias como essa é inevitável enquanto políticas públicas forem guiadas por agendas ideológicas e pela má administração. “A Califórnia precisa urgentemente reavaliar suas prioridades ou continuará queimando, ano após ano”, concluiu Michael Johnson.
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