Brasileira ferida em bombardeio no Líbano sai do coma e apresenta melhoras
"Ela acordou nervosa e bastante preocupada, porém não conseguiu ainda falar com a família, já que só está em contato com a equipe médica".
Fatima Boustani, a brasileira que foi atingida por um bombardeio em sua própria casa no Líbano no último sábado, 1°, e se encontrava em coma acordou nessa segunda-feira, 03.
A informação foi dada inicialmente pelo portal g1.
Ela está no Hospital Libanês Italiano, na UTI. Além de Fátima, que estava entubada em coma induzido, dois dos seus quatro filhos, uma menina e um menino de 10 e 9 anos respectivamente, também estão internados e apresentaram melhoras.
As crianças experimentaram uma leve melhora, de acordo com os médicos, trazendo um pingo de alívio em meio ao caos.
Estado de saúde da brasileira após o bombardeio
De acordo com Hussein Ezzddein, primo do marido de Fátima e quem informou sobre a melhoria no seu estado de saúde, ela
“Ela acordou nervosa e bastante preocupada, porém não conseguiu ainda falar com a família, já que só está em contato com a equipe médica que a atende no Hospital Libanês Italiano, em Tiro“.
Hussein conta que o esposo de Fatima, Ahmad Aidibi, já se encontrava em Itapevi, São Paulo, buscando melhores condições de trabalho para posteriormente trazer sua família ao Brasil.
“A situação complicou-se com a guerra, tornando urgente a necessidade de trazer Fatima e as crianças para um local seguro“, explicou Hussein.
Ele revela também que os outros dois filhos do casal, que não estavam presentes durante o ataque, estão agora sob cuidado de outros familiares em uma área menos perigosa.
O ataque faz parte de um confronto maior envolvendo as forças armadas de Israel e o grupo Hezbollah.
Diante dessa realidade, o governo brasileiro manifestou sua indignação e condenação ao incidente que feriu Fatima e seus filhos.
A Embaixada Brasileira em Beirute mantém contato constante com a família e presta o necessário apoio consular.
O ministro das Relações Exteriores expressou: “Pedimos a ambas as partes a exercerem máxima restrição e a respeitarem os direitos humanos e o direito humanitário, prevenindo assim a expansão do conflito e protegendo as vidas inocentes“.
A comunidade brasileira segue acompanhando de perto o triste caso de Fatima e seus filhos, unindo-se em solidariedade e esperanças de recuperação rápida e de um futuro mais seguro para eles no Brasil.
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