Bomba descoberta em local bíblico
Descoberta do artefato evitou tragédia de grandes proporções em local de peregrinação religiosa
Na manhã desta sexta-feira, 10, a descoberta de uma bomba interrompeu as orações no altar de Josué, um local de profunda importância histórica e religiosa em Israel.
Escondido entre as pedras antigas, foi encontrado um explosivo de alto poder destrutivo. O altar é considerado o local onde o profeta bíblico Josué, seguindo as tradições judaicas, erigiu um altar ao Deus de Israel há mais de 3 mil anos, marcando a entrada dos israelitas na Terra Prometida. Este local não é apenas um ponto de interesse arqueológico, mas também um espaço sagrado de veneração e celebração de uma herança milenar.
O artefato explosivo, descoberto pelo grupo “Fórum pela Luta por Cada Dunam” durante suas práticas devocionais habituais, poderia ter resultado em uma tragédia imensurável durante a reunião de fiéis. A bomba foi desarmada por especialistas em desativação de bombas, evitando danos ao local e a perda de vidas.
Este incidente destaca a fragilidade da segurança em locais de grande importância cultural e espiritual. Após a remoção de uma fazenda judaica que supervisionava a região, aumentaram as atividades de grupos terroristas palestinos na área, incluindo a construção de estradas e edifícios ilegais, e agora, a colocação de dispositivos explosivos.
O “Fórum pela Luta por Cada Dunam” atribui esses atos hostis à ausência de uma presença judaica constante e vê o incidente como uma demonstração da urgência de estabelecer um assentamento permanente para proteger o local e reafirmar a soberania israelense.
A tentativa de destruição do Altar de Josué, um marco tão enraizado na identidade e história do povo judeu, ressalta não apenas os riscos físicos imediatos de tais atos, mas também o potencial de perda irreparável de um patrimônio que é central para várias tradições e narrativas religiosas.
A preservação desses locais é crucial não apenas para a continuidade da prática religiosa, mas também para a manutenção da história viva que eles representam.
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