Boeing 737 MAX 9: ‘Parafusos soltos’ acendem alerta e incrementam protocolos de segurança
A Alaska Airlines, uma das maiores companhias aéreas dos Estados Unidos, identificou "alguns parafusos soltos" em...
A Alaska Airlines, uma das maiores companhias aéreas dos Estados Unidos, identificou “alguns parafusos soltos” em diversos aviões do modelo Boeing 737 MAX 9 durante inspeções de rotina. A informação foi compartilhada pelo CEO da empresa, Ben Minicucci, durante uma entrevista à NBC News transmitida no dia 23 de fevereiro.
Incidentes levam a inspeções minuciosas
Este relato vem em sequência a uma série de incidentes envolvendo a aeronave da Boeing. Em 5 de janeiro, o plugue de uma porta de um avião da Alaska Airlines estourou em pleno voo, resultando em um pouso de emergência.
Em 8 de janeiro, a Alaska Airlines comunicou que, de acordo com os relatórios iniciais de seus técnicos, “algum hardware solto era visível em alguns aviões 737 MAX 9”. Este tipo de incidente levanta preocupações sobre a segurança da aeronave, que já esteve no centro de duas tragédias aéreas na Indonésia e na Etiópia.
Medidas de segurança adicionais
No intuito de aumentar a segurança, a Boeing comunicou que adicionará mais inspeções de qualidade para o modelo 737 MAX. A iniciativa vem após os incidentes relatados em janeiro, que desencadearam investigações e análises por parte das autoridades.
Além disso, a Boeing também conduzirá sessões sobre gestão de qualidade para seus funcionários e contratará uma empresa externa para fazer uma avaliação independente de seu processo de produção. A iniciativa evidencia o comprometimento da empresa em assegurar a segurança de suas aeronaves e reafirmar a confiança do público e das empresas aéreas em seus produtos.
Consequências para a Boeing
A descoberta de “parafusos soltos” em suas aeronaves pode representar mais um obstáculo para a Boeing, que busca recuperar sua reputação após os dois acidentes fatais envolvendo o modelo 737 MAX em 2018 e 2019. A investigação detalhada e as medidas adotadas são essenciais não apenas para a segurança dos passageiros, mas também para a recuperação da confiança na marca Boeing.
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