O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou atrás em sua posição anterior e agora apoia uma reforma substancial na Suprema Corte dos EUA.

Durante uma videoconferência com membros progressistas do Congresso, Biden expressou seu endosso a duas mudanças principais que poderiam transformar a estrutura e a operação da mais alta corte do país.

As mudanças propostas incluem a limitação dos mandatos dos ministros da Suprema Corte e a adoção de um código de ética vinculante para os juízes.

Essas medidas têm como objetivo adaptar a corte a uma dinâmica mais contemporânea e ética, oferecendo uma resposta às crescentes críticas sobre o modo como a corte tem sido gerida até então.

Principais propostas de Biden para a reforma da Suprema Corte

O presidente americano delineou dois objetivos claros para a reforma.

O primeiro é limitar o mandato dos ministros da corte a 18 anos, ao invés do atual mandato vitalício.

A segunda proposta é estabelecer um código de ética executável para os magistrados.

Biden acredita que essas mudanças garantirão uma maior rotatividade e imparcialidade dentro da Suprema Corte.

Limitação do mandato

A decisão de limitar os mandatos busca modernizar a jurisdição da Suprema Corte.

Atualmente, os ministros podem servir na corte até o final de suas vidas, situação que, segundo críticos, pode levar a uma falta de atualização com questões contemporâneas e tendências legais.

Com mandatos de 18 anos, espera-se que a corte seja constantemente revitalizada com novos pensamentos e abordagens.

Implementação de um código de ética rígido

Além de modificar a duração dos mandatos, Biden pretende fortalecer a integridade da corte ao impor um código de ética estrito.

Esse código exigiria que os juízes justificassem suas decisões em casos de possíveis conflitos de interesse, melhorando a transparência e a confiança na justiça do processo legal na mais alta corte do país.

Essas mudanças propostas por Joe Biden representam uma abordagem progressista que tenta equilibrar tradição e modernidade, atendendo às demandas por uma justiça mais ágil e honesta.

Se efetivadas, podem ser algumas das mudanças mais significativas na história legal dos Estados Unidos.

Essa nova postura do presidente marca um capítulo que promete debates intensos dentro do espectro político americano.