Biden anuncia investigação independente de atentado a Trump
“Não há lugar na América para este tipo de violência”, reafirmou o presidente dos EUA após tentativa de assassinato contra Trump
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (foto), confirmou neste domingo, 14 de julho, que teve uma breve conversa com Donald Trump após o atentado durante um comício em Pensilvânia.
“Estou sinceramente grato por ele estar bem e se recuperando”, disse Biden em coletiva de imprensa na Casa Branca, acrescentando que teve uma conversa “curta, mas boa” com Trump.
Biden anunciou ainda a criação de uma força-tarefa independente para investigar a tentativa de assassinato contra o ex-presidente.
“Eu pedi uma unidade independente de segurança nacional para [investigar] o comício de ontem, para descobrir exatamente o que aconteceu. E nós vamos compartilhar os resultados dessa unidade independente com o povo americano.”
Ele também prestou condolências à família do bombeiro Corey Comperatore, de 50 anos, morto durante o atentado em comício na cidade de Butler
“Também estendemos nossas mais profundas condolências à família da vítima que foi morta. Ele era um pai. Ele estava protegendo sua família das balas disparadas quando perdeu a vida. Deus o ame. Também estamos orando pela recuperação total dos feridos”, disse.
“Não há lugar na América para este tipo de violência”, reafirmou o presidente dos EUA. O ataque, acrescentou, “contraria tudo aquilo em que acreditamos”.
“Não é quem somos como nação. Não é a América. E não podemos permitir que isso aconteça. A unidade é o objetivo mais ilusório de todos, mas nada é tão importante quanto isso agora: a unidade.”
O presidente americano disse ainda que Trump recebeu um reforço.
FBI identifica atirador
O FBI identificou o criminoso que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump na noite de sábado, 13 de julho, como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Segundo o órgão de investigação dos EUA, o atirador vivia no distrito de Bethel Park, Pensilvânia.
Ele atirou do telhado de uma fábrica a mais de 130 metros do palco do Butler Farm Show, evento realizado há mais de 70 anos.
Um dos tiros acertou de raspão a orelha de Trump, que foi então protegido por seus guarda-costas. Crooks foi morto por atiradores do Serviço Secreto e um rifle AR acabou sendo recuperado.
O atirador, segundo o jornal The Wall Street Journal, tinha explosivos em seu carro. O veículo estava estacionado nas proximidades de onde ocorria o comício de Trump.
O Serviço Secreto dos EUA encontrou junto a Crooks um fuzil AR-15. As autoridades usaram a arma para ajudar a determinar a identidade do atirador, já que ele não tinha documentos.
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