Biden faz sinal da cruz em comício pró-aborto e causa revolta
A associação do gesto com o apoio ao aborto foi considerada profundamente ofensiva, especialmente para os católicos: "insulto nojento"
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, causou indignação ao fazer o sinal da cruz durante um comício em Tampa, Flórida, onde expressou sua oposição contra a proibição do aborto após seis semanas, aprovada pelo governo do republicano Ron DeSantis.
O gesto, feito enquanto a presidente do partido democrata da Flórida, Nikki Fried, criticava DeSantis por suas políticas mais restritivas em relação ao aborto, foi visto como um insulto por Brian Burch, presidente do CatholicVote. Burch declarou que a ação de Biden “transforma uma prática cristã antiga em endosso ao extremismo do aborto”.
Segundo Burch, o uso do sinal da cruz, uma expressão de piedade que remonta pelo menos ao terceiro século, é normalmente empregado por fiéis católicos e ortodoxos para abençoar a si mesmos e pedir proteção contra tentações. No entanto, na visão de Burch e de outros críticos, a associação do gesto com o apoio ao aborto foi considerada profundamente ofensiva, especialmente para os católicos.
O incidente gerou comentários adicionais de figuras religiosas, incluindo um bispo de Michigan, que acusou Biden de “estupidez” na compreensão da fé católica. O bispo Robert Gruss comentou que não sente raiva, mas pena do presidente, destacando uma desconexão percebida entre as práticas religiosas de Biden e seus posicionamentos políticos.
A Conferência de Bispos Católicos da Flórida se posicionou, chamando a comunidade para defender a vida em todas as suas fases.
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