Biden aprova venda de armas no valor de US$ 8 bilhões a Israel
Presidente dos EUA reafirmou que Israel tem o direito de defender seus cidadãos e de conter a agressão do Irã e aliados
O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (foto), aprovou neste sábado, 4 de janeiro, a venda de um pacote de armas a Israel avaliado em cerca de US$ 8 bilhões (R$ 49,2 bilhões).
O acordo, que inclui munições para sistemas de defesa antiaérea, foi anunciado pelo Departamento de Estado e ainda precisa ser aprovado pelo Congresso.
A decisão ocorre a poucos dias da posse do presidente eleito Donald Trump e ignora a pressão de organizações de esquerda e de parlamentares democratas que se opõem ao envio de armamentos a Tel Aviv.
“O presidente deixou claro que Israel tem o direito de defender seus cidadãos, de acordo com a lei internacional e o direito humanitário, e de conter a agressão do Irã e de seus aliados”, declarou o governo americano em comunicado.
A venda proposta inclui mísseis ar-ar AIM-120C-8 AMRAAM para serem usados contra ameaças aéreas, além de projéteis de artilharia, mísseis Hellfire AGM-114, bombas SDBs, kits de cauda JDAM e outros.
Negociações por cessar-fogo
Representantes israelenses estão em Doha para negociar uma tentativa de retomada do cessar-fogo, com apoio da administração Biden, que pediu ao Hamas que aceite um acordo.
O grupo terrorista divulgou neste sábado um vídeo da refém israelense Liri Albag, que suplicou por esforços do governo para sua libertação.
A família de Albag manifestou profunda angústia, declarando que a gravação reflete o sofrimento psicológico da refém e pediu ao governo israelense que priorize o retorno seguro de todos os capturados.
Israel, por sua vez, não comentou o vídeo, reiterando, em casos anteriores, tratar-se de “guerra psicológica” promovida pelo Hamas.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)