Bélgica se recusa a jogar em casa contra seleção israelense
O jogo da Bélgica contra Israel no primeiro dia da Liga das Nações, marcado para 6 de setembro, não será disputado em solo belga, anunciou esta terça-feira, 16 de julho, a Federação Belga de Futebol (RBFA)
Após a recusa de Bruxelas e de outras cidades belgas em acolher o jogo Bélgica-Israel, a federação anunciou que a partida não seria disputada no seu território.
O jogo da Bélgica contra Israel no primeiro dia da Liga das Nações, marcado para 6 de setembro, não será disputado em solo belga, anunciou esta terça-feira, 16 de julho, a Federação Belga de Futebol (RBFA).
As autoridades consideraram “impossível organizar este jogo de altíssimo risco” na cidade devido às tensões ligadas ao conflito israelo-palestino. No processo, outras cidades belgas também se recusaram a acolher este jogo. A cidade que deverá sediar esta reunião ainda não foi designada. Budapeste é a opção mais citada.
Segundo um comunicado de imprensa do município, “a realização de um jogo deste tipo na nossa capital, neste período particularmente conturbado, provocará, sem dúvida, grandes manifestações e contramanifestações, comprometendo assim a segurança dos espectadores, jogadores e residentes de Bruxelas. mas também as nossas forças policiais.
A federação belga de futebol afirmou, por sua vez, “deplorar” esta decisão, acrescentando que teria concordado em disputar o jogo “sem público”.
“Procuramos uma solução para podermos disputar o jogo em casa contra Israel”, sublinhou a federação num comunicado de imprensa. Já solicitada, a cidade de Louvain também decidiu não organizar o encontro no seu território.
Uma situação que não é específica apenas da Bélgica já que a seleção também está colocada no grupo da Itália e da França. Por enquanto, nenhuma questão foi levantada em relação à recepção da seleção israelense nos outros países.
Metade dos terroristas eliminados
As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram nesta terça-feira, 16 de julho, que eliminaram 14 mil terroristas do Hamas desde o início das operações militares em Gaza após os atentados de 7 de outubro.
O número equivale a cerca de metade do total de combatentes do Hamas, estimado em 30 mil antes da guerra aberta.
Leia mais: Lula reproduz tudo o que o Hamas diz
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)