Bebês evacuados do hospital Al-Shifa chegam ao Egito
Os bebês foram retirados do hospital em 20 de novembro, com o apoio de ambulâncias, em uma missão liderada pela Organização Mundial de Saúde.
Chegaram ao Egito os bebês palestinos prematuros que corriam risco de morrer depois que o hospital Al-Shifa, de Gaza, ficou sem combustível para as suas incubadoras.
Os bebês foram retirados do hospital em 20 de novembro, com o apoio de ambulâncias, em uma missão liderada pela Organização Mundial de Saúde (ONU), e foram colocados em incubadoras antes de entrarem no Egito, através da passagem de Rafah.
Segundo a OMS, os bebês foram levados para tratamento no Egito; não houve, porém, nenhum comentário oficial do Egito sobre os detalhes do processo de evacuação.
A equipe médica do lado egípcio da fronteira de Rafah foi filmada pegando cuidadosamente os bebês de dentro de ambulâncias e colocando-os em incubadoras móveis, que foram, então, transportadas para outras ambulâncias.
O chefe da unidade neonatal do Hospital Al-Helal Al-Emairati em Rafah, sul de Gaza, Dr. Mohammad Salama, disse à Reuters que alguns bebês sofriam de desnutrição, outros de desidratação e que a equipe médica trabalhou para tornar suas condições estáveis durante as últimas 24 horas.
Também foi informado que alguns dos bebês estavam com as mães, enquanto outros, que não tinham parentes, foram acompanhados pela equipe médica. Nos casos em que as mães estavam mortas ou desaparecidas, outros familiares assinaram formulários de consentimento para a transferência.
O presidente francês Emmanuel, após diálogos com o primeiro-ministro israelense Benjamim Netanyahu e com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, reforçou seu interesse em oferecer ajuda humanitária, especialmente aos bebês vindos de Gaza.
Israel já havia oferecido 37 incubadoras para os hospital Al-Shifa. Após a oferta, porém, as FDI afirmaram que não foi possível enviar as incubadoras porque houve uma “recusa do lado palestino”.
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