A bala de festim tecnológica de Maduro
Na Crusoé, André Marsiglia Santos comenta o episódio bizarro em que o ditador Nicolás Maduro apareceu como apresentador na televisão estatal venezuelana e “entrevistou” Sira, uma...
Na Crusoé, André Marsiglia Santos comenta o episódio bizarro em que o ditador Nicolás Maduro apareceu como apresentador na televisão estatal venezuelana e “entrevistou” Sira, uma “jornalista” digital.
“Ao conversarem, fica evidente que estarmos diante de uma participação pré-gravada da personagem que, diga-se, abre a boca apenas para proferir elogios. ‘Triunfaremos’, sentencia a moça-robô, ao final de suas falas, imitando a palavra de ordem da propaganda de Maduro. Como se vê: de inteligência, nada. De artificial, tudo.
A intenção de Maduro não foi expor as ideias de Sira, mas expor a seu público que a Venezuela é avançada, não ficando para trás de países pertencentes ao eixo tecnológico do mundo. Claramente, trata-se de uma inverdade, mera propaganda de quinta categoria. Mas, bem ou mal feita, Maduro chama a atenção com sua bala de festim tecnológica. Por mais grotesco que sejam tais aparições, na sociedade do escândalo em que vivemos, tudo sempre causa algum efeito, gera alguma mídia que, cedo ou tarde, pode ser usada.”
Leia aqui a íntegra do artigo. Assine a Crusoé e apoie o jornalismo independente.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)