Avião militar russo cai e mata 74, incluindo prisioneiros de guerra
Um avião militar de carga russo com prisioneiros de guerra ucranianos caiu perto da fronteira com a Ucrânia nesta quarta-feira, 24 de...
Um avião militar de carga russo com prisioneiros de guerra ucranianos caiu perto da fronteira com a Ucrânia nesta quarta-feira, 24 de janeiro.
A informação é da agência de notícias Reuters.
Todos os 74 passageiros, dentre os quais 65 eram prisioneiros ucranianos, morreram.
A queda ocorreu em Korochansky, distrito nordeste da cidade de Belgorod.
O Kremlin investiga o caso. Um deputado russo afirmou que o avião, um modelo Il-76, teria sido abatido por três mísseis.
O Ministério da Defesa russo afirmou que os passageiros ucranianos seriam usados em uma operação de troca de prisioneiros, mas não deu mais detalhes.
Ataque russo
A Rússia lançou uma série de ataques com mais de 40 mísseis em direção às duas maiores cidades da Ucrânia, nesta terça-feira, 23. Os mísseis atingiram prédios residenciais em Kiev e Kharkiv. Ao menos seis pessoas morreram nos ataques.
Essa ação ocorreu depois que Moscou rejeitou qualquer acordo para encerrar a guerra que já dura quase dois anos e conta com o apoio de Kiev e seus aliados ocidentais.
O impacto dos mísseis foi sentido principalmente em Kharkiv, cidade localizada a cerca de 30 quilômetros da fronteira com a Rússia. Uma seção inteira de um edifício residencial foi completamente destruída, deixando várias pessoas presas nos escombros.
Kharkiv tem sido alvo frequente dos ataques russos durante a campanha de inverno, que geralmente atinge áreas civis.
Os constantes ataques russos
Esses ataques têm mantido os ucranianos em constante tensão, enquanto a linha de frente do conflito, que se estende por 1.500 quilômetros, praticamente não se move. A incapacidade dos dois lados em obter uma vitória decisiva no campo de batalha levou o combate a se tornar uma verdadeira guerra de trincheiras e artilharia.
Segundo reportagem do Estadão, analistas afirmam que as forças russas estocaram mísseis no final do ano passado, visando uma campanha de bombardeios aéreos no inverno.
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