Ativista do MeToo na China condenada a cinco anos de prisão Ativista do MeToo na China condenada a cinco anos de prisão
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Ativista do MeToo na China condenada a cinco anos de prisão

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 16.06.2024 19:00 comentários
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Ativista do MeToo na China condenada a cinco anos de prisão

A prisão chocante de Sophia Huang, uma jornalista e ativista do MeToo, gera indignação internacional.

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Ativista do MeToo na China condenada a cinco anos de prisão
Fonte: reprodução / redes sociais

A jornalista e ativista pelo movimento MeToo na China, Sophia Huang Xueqin, foi recentemente sentenciada a cinco anos de detenção. Essa punição foi atribuída sob a grave acusação de tentar “subverter o poder do Estado”. A notícia reverberou intensamente no âmbito internacional, gerando uma série de críticas por parte de organizações de direitos humanos.

Huang, que já estava sob custódia desde 2021, recebeu a sentença em 14 de junho de 2024. A repressão começou pouco antes de sua partida para o Reino Unido, onde iniciaria um mestrado na prestigiada Universidade de Sussex, com apoio do governo britânico. Sua prisão ocorreu em um contexto de crescente tensionamento político, principalmente relacionado aos seus relatórios sobre assédio sexual e cobertura dos protestos em Hong Kong.

Qual foi o motivo para a prisão de Sophia Huang Xueqin?

A acusação contra Huang Xueqin parte de sua atuação como voz ativa no combate ao assédio sexual na China e suas reportagens críticas ao governo. Tais atividades são vistas pelo Estado chinês como uma ameaça direta à sua soberania. Além disso, junto a Wang Jianbing, outro ativista condenado, participou de reuniões que discutiam assuntos sociais, o que contribuiu para agravar suas acusações.

A reação internacional à condenação

Após a divulgação da sentença, várias organizações de defesa dos direitos humanos expressaram indignação e condições de detenção desses ativistas. A Anistia Internacional foi uma das primeiras a se pronunciar, qualificando as acusações como “maliciosas e totalmente infundadas” e exigindo a libertação imediata de Huang e Wang.

Sarah Brooks, diretora da Anistia Internacional para a China, destacou a tendência de aumento na repressão estatal e considerou a utilização da acusação de incitar à subversão como uma ferramenta frequentemente empregada contra dissidentes no país. Tal estratégia, segundo ela, provoca uma atmosfera de medo e silenciamento entre os ativistas chineses.

Futuro de Sophia Huang Xueqin e o movimento MeToo na China

Apesar de estar agora enfrentando um grave período de reclusão, Sophia Huang planeja recorrer da decisão judicial. O caso de Huang e a amplitude das reações que provocou ressaltam a posição delicada de movimentos sociais como o MeToo dentro de regimes autoritários. A luta por liberdade de expressão e contra o assédio continua a ser um campo minado de desafios políticos e sociais, especialmente em nações onde o controle estatal sobre as liberdades individuais é mais rígido.

Enquanto o futuro de Huang na prisão permanece incerto, sua coragem e determinação em levar a público experiências de assédio e injustiças sociais permanecem como um símbolo forte do movimento MeToo na China. O interesse e apoio internacional poderão ser decisivos na revisão de sua sentença e na luta mais ampla por reformas sociojurídicas no país.

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