Até tu, Boulos?
Guilherme Boulos (foto), quem diria, conseguiu mencionar explicitamente o Hamas numa condenação aos ataques a Israel cometidos no último sábado (7). Não chamou o grupo, porém, de terrorista —aí já seria pedir demais...
Guilherme Boulos (foto), quem diria, conseguiu mencionar explicitamente o Hamas numa condenação aos ataques a Israel cometidos no último sábado (7). Não chamou o grupo, porém, de terrorista —aí já seria pedir demais.
“Diante da situação trágica que estamos acompanhando no Oriente Médio, eu queria aqui me solidarizar com todos os familiares das vítimas dos ataques propagados pelo Hamas. Nada justifica o assassinato de civis inocentes, e é importante lembrar que o Hamas não representa o conjunto do povo palestino”, afirmou o deputado do PSOL-SP, pré-candidato à prefeitura de São Paulo, no plenário da Câmara nesta terça (10), conforme o relato da Folha.
Em seguida, é claro, Boulos criticou o governo do premiê Benjamin Netanyahu em Israel. “Quero aqui me solidarizar também com todas as vítimas dos ataques feitos pelo governo de extrema direita de Netanyahu, que, com a sua atitude de violência contra os palestinos nos últimos anos e descumprimento dos acordos internacionais, só agravou o conflito.”
O deputado psolista também criticou seus opositores, alegando que eles trabalham “com mentiras com finalidades eleitoreiras” ao cobrá-lo por suas posições na guerra.
Boulos talvez se arrisque a ser cancelado pelo próprio PSOL. A nota do partido sobre os ataques, lembra o Painel da Folha, dedica-se mais a atacar o “apartheid sionista de Israel” do que a se solidarizar com as vítimas do terrorismo do Hamas.
No último domingo (8), Jean Gorinchteyn, secretário paulista da Saúde durante o governo de João Doria, abandonou a campanha do psolista por ele não condenar os atos terroristas do Hamas.
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