Ataque do Irã contra Israel matou civil palestino; Lula se cala
Câmera de segurança flagrou momento em que estilhaço caído do céu atingiu Sameh al-Asali, de 37 anos, na Cisjordânia
Um grande fragmento de um dos 181 mísseis disparados pelo Irã contra Israel na terça-feira, 1º de outubro, matou Sameh al-Asali, um civil palestino da Faixa de Gaza abrigado na cidade de Jericó, na Cisjordânia.
Ele tinha 37 anos e estava caminhando por uma base de treinamento da Autoridade Palestina que havia sido convertida em abrigo para trabalhadores palestinos de Gaza, quando o grande fragmento de míssil iraniano caiu do céu e o atingiu em cheio, como mostram imagens de câmeras de segurança.
Sameh al-Asali é a única pessoa morta no ataque do Irã contra Israel de que se tem notícia, mas Lula, velho aliado do regime iraniano, limitou-se na terça-feira a repetir suas acusações de que Israel só quer matar.
Hamas e Hezbollah
O Irã, na verdade, retaliou o Estado judeu por ousar lutar pela sua sobrevivência, eliminando as cúpulas dos grupos terroristas Hamas e Hezbollah, que vinham assassinando civis israelenses, incluindo mulheres e crianças, no sul e no norte do país, sob patrocínio do regime iraniano, cujo presidente eleito, Masoud Pezeshkian, contou com a presença do vice de Lula, Geraldo Alckmin, em sua cerimônia de posse. Na ocasião, como identificou O Antagonista pautando toda a imprensa brasileira, Alckmin sentou ao lado de quatro líderes terroristas, dos grupos Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica e Houthis.
Khader al-Asali, de 64 anos, pai da vítima palestina do ataque do Irã, contou por telefone ao New York Times que ficou chocado ao descobrir o corpo do filho. “Ele teve azar”, disse.
Khader relatou que ele e seu filho eram trabalhadores da construção civil no norte de Israel antes de 7 de outubro de 2023, dia dos ataques cometidos pelo Hamas em território israelense, que resultaram em mais de 1200 pessoas mortas e 251 sequestradas. Afirmou também que sua esposa, seis filhas e outro filho permaneceram em casa em Jabaliya, no norte de Gaza.
7 de outubro
Cerca de 600 palestinos de Gaza, que estavam trabalhando em Israel antes de 7 de outubro, estavam buscando refúgio na base, disse Hussein Hamayel, governador de Jericó.
Na vila de Azzun, no norte da Cisjordânia, um míssil ainda caiu entre casas, mas não explodiu, de acordo com moradores e a polícia local.
Fares al-Hawari, um morador de Azzun, de 27 anos, contou ao NYT que não ouviu uma explosão. “Parecia que algo pesado caiu do céu, mas não houve estrondo”, disse por telefone, acrescentando que viu gases subindo do míssil quando o examinou.
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