Associação israelense contra estupro repudia negacionismo feminista
A Associação do Centro de Crise de Estupro de Israel (ARCCI, na sigla em inglês) afirmou em comunicado estar de “coração partido” depois de...
A Associação do Centro de Crise de Estupro de Israel (ARCCI, na sigla em inglês) afirmou em comunicado estar de “coração partido” depois de saber que a diretora do Centro de Violência Sexual da Universidade de Alberta, Canadá, assinou uma carta aberta negando que mulheres tenham sido estupradas durante o ataque do Hamas, em 7 de outubro.
“É incrível que uma organização que está familiarizada com o mecanismo de silenciamento [de vítimas de estupro], o escolha e negue as vítimas”, diz a associação israelense em publicação nas redes sociais.
Samantha Pearson, chefe do centro de violência sexual, foi demitida do cargo após assinar a carta aberta.
“É importante, mas não é suficiente”, afirma a associação israelense. “A negação tem que ser combatida.”
A carta aberta, como mostrou Catarina Rochamonte em O Antagonista, foi escrita por duas políticas canadenses, Sarah Jama, membro do parlamento de Ontário, e Susan Kim, vereadora em Victoria.
“Nós, os abaixo assinados, residentes no Canadá, instamos os líderes políticos canadenses a acabarem com a sua cumplicidade nos massacres e genocídios em curso em Gaza, na Palestina Ocupada”, escreveram. Os signatários pedem o afastamento de deputados e do primeiro-ministro, Justin Trudeau, por ter se recusado a exigir um “cessar-fogo.
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