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Associação de atletismo universitário dos EUA proíbe atletas trans em esportes femininos

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Alexandre Borges
4 minutos de leitura 09.04.2024 06:32 comentários
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Associação de atletismo universitário dos EUA proíbe atletas trans em esportes femininos

A nova política foi aprovada de forma unânime pelo conselho da associação, com 20 votos favoráveis e nenhum contrário

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Associação de atletismo universitário dos EUA proíbe atletas trans em esportes femininos
Atleta Trans

A Associação Nacional de Atletismo Intercolegial (NAIA), entidade que regula competições esportivas em pequenas universidades e faculdades nos Estados Unidos, proibiu a participação de atletas transgêneros em competições femininas.

A medida, divulgada nesta segunda-feira, 8, é justificada pela organização como uma forma de assegurar uma “competição justa e segura para todos os estudantes-atletas”. A decisão entra em vigor em agosto.

Conforme anunciado pela NAIA, a nova política foi aprovada de forma unânime pelo seu Conselho de Presidentes, com 20 votos favoráveis e nenhum contrário. Jim Carr, presidente da NAIA, enfatizou que o objetivo da medida é criar um ambiente de competição equitativo, respeitando os princípios da legislação norte-americana que visa garantir oportunidades iguais em ambientes educacionais e atléticos, independente do sexo.

A política estipula que apenas atletas cujo sexo biológico seja feminino poderão competir em eventos esportivos designados como femininos pela associação. No entanto, abre uma exceção para estudantes que ainda não iniciaram terapias hormonais de masculinização, permitindo sua participação sem restrições.

Aqueles que iniciaram terapia poderão apenas participar de atividades internas à instituição, como treinamentos e eventos de equipe, a critério da instituição membro da NAIA na qual estão matriculados.

Casa Branca reafirma apoio à agenda trans após condenação do Papa

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, respondeu questões sobre a declaração do papa Francisco condenando a ‘teoria de gênero’ nesta segunda-feira, 8, reafirmando o apoio do Presidente Biden à agenda “woke” de politização do trangenderismo.

Durante coletiva de imprensa, um repórter questionou Karine Jean-Pierre sobre o documento do papa, que reafirma e expande a posição da Igreja Católica de que as tentativas de alterar o gênero de um indivíduo são equivocadas e coisa de quem quer desempenhar o papel de Deus. Ela evitou comentar especificamente o documento, mas enfatizou o suporte de Biden à agenda política do partido democrata relativa aos transgêneros.

“Estamos satisfeitos em ver que o documento… reforçou o apelo do Vaticano para garantir que pessoas LGBTQ+ sejam protegidas contra violência e prisão em todo o mundo. No entanto, o presidente continuará sendo um defensor dos direitos, segurança e dignidade da comunidade LGBTQ+, incluindo pessoas transgênero nos EUA,” disse a secretária de imprensa em resposta a um repórter que pediu uma reação ao documento.

Quando questionada sobre os comentários mais específicos sobre teoria de gênero e indivíduos transgêneros, Jean-Pierre ressaltou a cautela. “Vou ser muito cuidadosa. Não é papel do presidente litigar a política interna da Igreja, então vou ser super cuidadosa aqui,” afirmou. “Mas posso falar sobre a posição do presidente, e ele sempre foi muito claro sobre a importância de ter proteções para a comunidade transgênero e a comunidade LGBTQ+ mais ampla, e isso tem sido muito claro desde o primeiro dia de sua administração.”

A declaração de segunda-feira do Papa, intitulada “Dignitas Infinita,” abordou mais de uma dúzia de questões modernas através das lentes da escritura e do ensino da Igreja, incluindo aborto, tráfico humano, pobreza, eutanásia, pena de morte, e mais.

“A respeito da teoria de gênero, cuja coerência científica é objeto de considerável debate entre especialistas, a Igreja lembra que a vida humana em todas as suas dimensões, tanto físicas quanto espirituais, é um dom de Deus,” afirma o documento. “Este dom deve ser aceito com gratidão e colocado a serviço do bem. Desejar uma autodeterminação pessoal, conforme prescreve a teoria de gênero, à parte dessa verdade fundamental de que a vida humana é um dom, equivale a conceder à tentação milenar de se fazer Deus, entrando em competição com o verdadeiro Deus de amor revelado a nós no Evangelho.”

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