“Arrogante e tirânico”, diz líder Houthi sobre Trump
O líder dos rebeldes Houthi do Iémen, Abdel Malek al-Houthi, disse, também na quinta-feira, 7, que o vencedor das eleições presidenciais dos EUA iria mais uma vez “fracassar”
O líder dos rebeldes Houthi do Iémen, Abdel Malek al-Houthi, disse, também na quinta-feira, 7, que o vencedor das eleições presidenciais dos EUA iria mais uma vez “fracassar” nos seus esforços para resolver a questão palestina durante o seu segundo mandato:
“Trump falhou no seu projeto de acordo do século” durante o seu primeiro mandato, “desta vez irá falhar novamente”, disse o líder houthi num discurso televisionado durante o qual descreveu o presidente eleito dos Estados Unidos como “arrogante e tirânico”.
Irã diz que eleição de Trump não muda nada
Segundo o presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, a vitória de Donald Trump não muda nada para Teerã: “A nossa prioridade é desenvolver relações com os nossos vizinhos e os países islâmicos”, assegurou Pezeshkian, cujo país rompeu relações diplomáticas com os Estados Unidos há quatro décadas.
O porta-voz da diplomacia iraniana, Esmaïl Baghaï disse, esta quinta-feira, 7 de novembro, que a eleição de Donald Trump para a Casa Branca permitiria a Washington “revisitar as abordagens errôneas do passado”. “Temos experiências muito amargas com as políticas e abordagens dos diferentes governos americanos”, declarou
Preço de petróleo cai
O preço do petróleo caiu ligeiramente nessa quinta-feira, 7 de novembro, com expectativas de oferta abundante sob presidência de Trump, uma vez que os investidores esperam fornecimentos mais fortes de petróleo dos Estados Unidos após sua eleição para a Casa Branca.
O futuro presidente americano prometeu baixar a inflação e os preços da energia nos Estados Unidos. O republicano é um forte defensor dos combustíveis fósseis e o mercado espera condições favoráveis para os produtores de petróleo norte-americanos, o que levaria a uma oferta ainda mais abundante por parte dos Estados Unidos.
“A presidência de Trump pode levar a um aumento da produção, mas também a novas guerras comerciais, prejudicando a procura”, explicam os analistas da Energi Danmark.
Persistem, porém, as preocupações sobre a potencial pressão de Donald Trump sobre a economia da China devido às tarifas comerciais, o que reduziria a procura de petróleo por parte do maior importador do mundo. Pequim alertou na quinta-feira, 7, que “não haveria vencedores numa guerra comercial” com Washington.
Outro fator de alta seria a política do presidente eleito “levar a sanções mais duras contra o Irã e a Venezuela”, reduzindo potencialmente a sua produção e exportações de petróleo bruto para o mercado mundial, observa Ole Hvalbye, analista do SEB.
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