Argentina tem quase 12 milhões abaixo da linha da pobreza
O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec, o "IBGE argentino") divulgou nesta quarta-feira (27) que a taxa de pobreza na Argentina subiu para 40,1% na primeira metade deste ano, em comparação com os 39,2% registrados no segundo semestre de 2022...
O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec, o “IBGE argentino”) divulgou nesta quarta-feira (27) que a taxa de pobreza na Argentina subiu para 40,1% na primeira metade deste ano, em comparação com os 39,2% registrados no segundo semestre de 2022, registra o Estadão.
Esse percentual representa 11,8 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza nos 31 aglomerados urbanos incluídos na pesquisa. A população do país é de cerca de 46 milhões.
Além disso, o Indec revelou que 9,3% da população argentina está em situação de miséria, o que corresponde a aproximadamente 2,7 milhões de pessoas. Esses números mostram o impacto da crise econômica que assolou o país sul-americano, agravada pela seca histórica enfrentada no início do ano.
A alta inflação também tem sido uma das principais preocupações da Argentina, com uma taxa anual superior a 100%, o que obrigou o governo do impopular Alberto Fernández a promover um choque de desvalorização do peso argentino.
Os dados da economia têm gerado um forte debate na campanha para as eleições presidenciais argentinas, marcadas para o mês que vem. O candidato ultraliberal Javier Milei surpreendeu nas primárias de agosto, lidera as pesquisas e ameaça tirar do poder o peronismo, representado pelo atual ministro da Economia, Sergio Massa.
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