Celso Amorim (foto), que é o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, deve visitar a Ucrânia, em data ainda não especificada. A informação foi dada por Márcio Macêdo, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, à imprensa em Lisboa – onde Lula chegou nesta sexta-feira (21).

Mais cedo, Macêdo recebeu membros da comunidade ucraniana no país, que entregaram uma carta ao governo brasileiro. Os ucranianos não ficaram satisfeitos com o encontro.

O ex-chanceler deve se encontrar com membros do governo ucraniano e, provavelmente, com o presidente do país, Volodymyr Zelensky. A ideia é repetir a viagem à Rússia, ocorrida no final de março mas revelada apenas após seu retorno ao Brasil: lá, ele se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin e sugeriu que conversou com o líder russo sobre alternativas de paz na guerra da Ucrânia.

Ele também deve amenizar falas do presidente brasileiro sobre Kiev: nas últimas semanas, Lula tem preocupado a comunidade internacional ao dizer que tanto Rússia quanto a Ucrânia são responsáveis pela invasão de Moscou ao país (a comunidade internacional condena unilateralmente a Rússia). Ele ainda acusou os EUA de incentivar a guerra, o que causou atritos com Washington.