Aluna que denunciou professor decapitado na França confessa ter mentido
A estudante de 13 anos que acusou de islamofobia o professor Samuel Paty —decapitado depois disso por um terrorista islâmico na França— admitiu ter mentido, disse seu advogado à France Presse nesta segunda-feira (8), confirmando informações do jornal Le Parisien...
A estudante de 13 anos que acusou de islamofobia o professor Samuel Paty —decapitado depois disso por um terrorista islâmico na França— admitiu ter mentido, disse seu advogado à France Presse nesta segunda-feira (8), confirmando informações do jornal Le Parisien.
Em depoimento, a aluna confessou que não estava na sala de aula no dia em que Paty, professor de história e geografia de 47 anos, exibiu para seus alunos charges de Maomé durante uma aula sobre liberdade de expressão numa escola em Conflans Saint-Honorine, perto de Paris.
Dez dias depois da aula, em outubro do ano passado, o professor foi decapitado por um terrorista tchecheno de 18 anos, que ainda publicou uma foto do crime no Twitter antes de ser preso.
Com base no depoimento mentiroso da filha, seu pai apresentou queixa contra o professor e lançou uma campanha virulenta nas redes sociais com a ajuda de um ativista islâmico, Abdelhakim Sefrioui. Os dois homens, acusados de cumplicidade em homicídio, estão em prisão preventiva.
Em homenagem póstuma, Paty foi condecorado com a Legião de Honra por Emmanuel Macron. “Ele foi morto precisamente porque encarnou a República. Ele foi morto porque os islamitas querem o nosso futuro”, disse o presidente francês em seu discurso na ocasião.
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