Alemanha prende suspeitos por plano terrorista em catedral
A polícia alemã prendeu três pessoas neste domingo, 31, por suspeita de planejar um atentado na catedral de Colônia, nesta véspera do...
A polícia alemã prendeu três pessoas neste domingo, 31, por suspeita de planejar um atentado na catedral de Colônia, nesta véspera do Ano Novo.
Segundo a polícia da cidade, os suspeitos usariam um carro para cometer o ataque. Medidas de segurança foram reforçadas no entorno do local.
A suspeita é de que os três estejam ligados a um cidadão tajique preso na véspera do Natal, disse o chefe da polícia de Colônia, Johannes Hermann. O homem foi detido pela polícia alemã no mesmo dia em que a Áustria anunciou a detenção desses três suspeitos em Viena.
De acordo com o jornal Bild, as pessoas presas na véspera do Natal, em Viena, eram tajiques ligados ao Estado Islâmico-Khorasan, conhecido pela sigla em inglês, ISIS-K.
As investigações decorrentes da prisão na semana passada descobriram um plano para um atentado que utilizaria um veículo. Os policiais enviaram cães farejadores neste domingo para revistar o estacionamento subterrâneo da catedral de Colônia em busca de explosivos, mas ainda não encontraram nada suspeito.
Alemanha em alerta máximo
A Alemanha está em alerta máximo devido a possíveis ataques islâmicos. No fim de novembro, o chefe da inteligência interna do país alertou que o risco de atentados é “real e maior do que tem sido há muito tempo” por causa da guerra contra o Hamas.
O ataque mais violento cometido por extremistas islâmicos na Alemanha ocorreu em dezembro de 2016, quando um caminhão invadiu o mercado de Natal ao lado da Igreja Memorial Kaiser Wilhelm, no largo Breitscheidplatz, em Berlim. O Estado Islâmico reivindicou o ataque, que deixou 12 pessoas mortas e 70 feridos.
Como mostramos, a polícia de Berlim proibiu uma marcha pró-Palestina marcada para hoje no distrito de Neukölln. Em comunicado, as autoridades policiais afirmaram no sábado, 30, que a decisão foi tomada em razão do risco de “incitação ao ódio, gritos antissemitas e glorificação da violência”.
Na Alemanha, a incitação ou glorificação da violência contra grupos étnicos é proibida pela Constituição. O país considera a segurança de Israel uma “responsabilidade histórica” e não tolera questionamentos sobre a existência do Estado judeu.
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