Agricultores fecham estradas na Alemanha em protesto contra governo
Agricultores de diversas cidades da Alemanha bloquearam estradas na última segunda-feira (8), em resposta ao plano do governo de revogar isenções fiscais sobre o diesel utilizado no setor. Aumento do déficit orçamentário leva à busca por cobertura monetária A coalizão do atual chanceler, Olaf Scholz, apresentou o plano em março, como parte de uma proposta...
Agricultores de diversas cidades da Alemanha bloquearam estradas na última segunda-feira (8), em resposta ao plano do governo de revogar isenções fiscais sobre o diesel utilizado no setor.
Aumento do déficit orçamentário leva à busca por cobertura monetária
A coalizão do atual chanceler, Olaf Scholz, apresentou o plano em março, como parte de uma proposta para compensar um déficit orçamentário de 17 bilhões de euros previsto para 2024.
Na última quinta-feira (4), o governo adotou uma postura parcialmente retrógrada, decidindo manter a isenção fiscal para carros e implementar progressivamente, ao longo de um período de três anos, cortes nos incentivos fiscais associados ao diesel.
Associação de Agricultores Alemães insiste na reversão total da medida
Contrariamente, a Associação de Agricultores Alemães afirma que manterá sua insistência na revogação completa do pacote, dando prosseguimento a uma “semana de ação” a partir desta segunda-feira.
Entre os protestos, centenas de tratores se concentraram em frente ao Portão de Brandemburgo, na cidade de Berlim, enquanto a produção na fábrica de Emden da Volkswagen foi interrompida devido à impossibilidade dos funcionários de acessar o local.
Impactos da medida para a produção agrícola e consumo
O presidente da associação de agricultores, Joachim Rukwied, declarou que os cortes nos subsídios têm potencial para prejudicar a produção agrícola e aumentar os preços dos alimentos.
Por outro lado, o governo alemão sustenta que tais cortes são necessários tanto para reduzir o déficit orçamentário quanto para combater as alterações climáticas.
Steffen Hebestreit, porta-voz de Olaf Scholz, defende as ações do governo. Segundo ele, “não há consideração alguma dentro do governo de alterar mais alguma coisa sobre isso“.
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