Segundo informações da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), o avião Boeing 737 MAX — cuja operação de voos está suspensa desde março do ano passado, após dois acidentes que mataram 346 pessoas — pode ter um componente que o torne vulnerável a raios e interferência por frequências de rádio.

De acordo com o órgão, todas as companhias aéreas devem realizar uma rigorosa inspeção nesse componente antes de a aeronave voltar a operar.

Em um comunicado divulgado hoje, a Boeing disse concordar com a recomendação da FAA. Em dezembro, a empresa já havia constatado o defeito nos aviões fabricados entre fevereiro de 2018 e junho de 2019.

O certificado para a retomada das operações do 737 MAX só deve sair depois do mês de abril.