Acusações contra marido de Kamala Harris são ignoradas pela mídia americana
Doug Emhoff é acusado de agressão e conduta misógina, mas grande imprensa silencia
Doug Emhoff, marido da vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, enfrenta sérias acusações de comportamento inadequado, incluindo agressão e conduta misógina. No entanto, veículos da grande mídia, como o The New York Times e Washington Post, têm evitado repercutir o caso, levantando críticas sobre imparcialidade na cobertura.
O jornalista Josh Boswell, do Daily Mail, revelou que Emhoff teria traído sua ex-esposa com a babá de seus filhos e, em outro episódio, agredido uma ex-namorada durante uma festa em Cannes, na França. Além disso, Boswell relatou que Emhoff teria adotado uma postura misógina no ambiente de trabalho, no escritório de advocacia Venable, onde atuava.
Em entrevista ao Morning Wire, Boswell criticou a omissão da mídia sobre essas denúncias, destacando que, apesar da gravidade das alegações, a imprensa parece hesitar em investigá-las com o mesmo rigor aplicado a outros escândalos envolvendo figuras públicas.
“Isso me surpreende, porque Emhoff é uma figura pública com um cargo de influência. Essas são acusações que se alinham com aquelas que têm surgido contra homens poderosos desde o movimento #MeToo”, afirmou o repórter.
Até o momento, a Casa Branca e a campanha de Kamala Harris não se pronunciaram sobre o caso. Um porta-voz anônimo de Emhoff, no entanto, negou as acusações de agressão, afirmando que “qualquer sugestão de que ele teria batido em uma mulher é falsa”. Kamala Harris também evitou abordar o assunto em suas entrevistas recentes.
A ausência de cobertura da grande mídia sobre as novas alegações levantou críticas. Durante uma entrevista com Ben Shapiro, o ex-presidente Donald Trump acusou os veículos de comunicação de protegerem Kamala Harris e seu marido. “Se fosse comigo, isso seria o maior escândalo dos últimos cinco anos”, afirmou Trump.
O contraste entre a cobertura dessas acusações e os casos amplamente noticiados após o movimento #MeToo tem sido ressaltado por analistas. Para Boswell, a falta de investigações e a ausência de pressão por parte da mídia tradicional levantam questões sobre transparência e equilíbrio no jornalismo político, especialmente em um ano eleitoral decisivo para os Estados Unidos.
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