A utopia de um mundo sem polícia é uma distopia. Os mais pobres é que vão pagar o preço
A cidade de Minneapolis, onde George Floyd foi cruelmente morto por um policial branco, resolveu extinguir a sua polícia tal como ela se constituía. Os policiais serão transferidos para uma nova corporação, com regras de atuação diferentes, que visam a um "futuro sem polícia", embora ninguém -- nem mesmo os vereadores que tomaram a decisão -- saiba o que isso significa...
A cidade de Minneapolis, onde George Floyd foi cruelmente morto por um policial branco, resolveu extinguir a sua polícia tal como ela se constituía.
Os policiais serão transferidos para uma nova corporação, com regras de atuação diferentes, que visam a um “futuro sem polícia”, embora ninguém — nem mesmo os vereadores que tomaram a decisão — saiba o que isso significa.
O prefeito de Nova York também decidiu reduzir o orçamento da polícia e colocar o dinheiro subtraído ao departamento em ações sociais, atendendo ao slogan dos manifestantes de tirar verbas de quem zela pela segurança da cidade (“Defund the police”), como se todos os policiais fossem bárbaros assassinos.
Na verdade, a maneira de controlar a violência policial é punir exemplarmente os maus policiais. O problema é que os sindicatos impedem ações efetivas da Justiça. A solução racional seria, portanto, extinguir os sindicatos policiais.
A irracionalidade demagógica de diminuir o poder da polícia, seja transformado-a em outra coisa ou diminuindo as suas verbas, terá como consequência lógica um aumento da criminalidade — especialmente contra os mais pobres, que não têm como pagar por segurança particular.
Um mundo sem polícia é um mundo muito pior do que aquele em que George Floyd foi morto.
Não é uma utopia, mas uma distopia.
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