“A situação internacional exige diálogo euro-chinês", diz Macron “A situação internacional exige diálogo euro-chinês", diz Macron
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“A situação internacional exige diálogo euro-chinês”, diz Macron

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 06.05.2024 10:55 comentários
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“A situação internacional exige diálogo euro-chinês”, diz Macron

Xi Jinping iniciou na segunda-feira, 6 de maio, uma visita de Estado de dois dias a França, onde afirma querer “trabalhar” com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, para “resolver a crise” na Ucrânia e continuar a investir na França.

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“A situação internacional exige diálogo euro-chinês”, diz Macron
Reprodução/X

Xi Jinping embarca em uma viagem à Europa. A primeira parada foi na França: Emmanuel Macron e o chefe de estado chinês tentam demonstrar unidade ao mundo e fornecer belas fotos, apesar das enormes divergências.

Xi Jinping iniciou na segunda-feira, 6 de maio, uma visita de Estado de dois dias a França, onde afirma querer “trabalhar” com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, para “resolver a crise” na Ucrânia e continuar a investir na França.

O líder da República Popular da China prometeu abrir os mercados chineses às empresas ocidentais, garantiu que compreende os riscos da crise ucraniana para os europeus e disse estar empenhado no respeito mútuo e na coexistência pacífica entre os Estados.

O presidente francês apelou por “regras justas para todos” no comércio entre a Europa e a China. “O futuro do nosso continente dependerá também muito claramente da nossa capacidade de continuar a desenvolver relações com a China de forma equilibrada”, disse ele no Eliseu, na abertura de uma reunião a três com a presença do Presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen.

Emmanuel Macron acrescentou que a “coordenação” com Pequim nas “grandes crises” na Ucrânia e no Oriente Médio foi “absolutamente decisiva”.

Como legenda da sua foto nas redes sociais, ao lado de Xi Jinping e Ursula von der Leyen, Macron escreveu, em chinês

Para o comércio e o acesso aos mercados, a concorrência leal e o investimento, a situação na Ucrânia e no Oriente médio, as relações entre a China e a Europa, a coordenação entre nós, são de importância decisiva

Europa “confiante”

A China e a União Europeia têm um interesse comum na paz e na segurança”, sublinhou Ursula von der Leyen, afirmando a sua “determinação em parar a guerra de agressão russa contra a Ucrânia e em estabelecer uma paz justa e pacífica sustentável”. “Temos interesse em demonstrar que a nossa colaboração está produzindo os seus efeitos”, insistiu a presidente da Comissão, referindo-se ao “desafio” da “relação econômica substancial” entre Bruxelas e Pequim.

A Presidente da Comissão Europeia disse também, nessa segunda-feira, 6, estar “confiante” de que a China continuará a moderar as ameaças nucleares russas no contexto da guerra na Ucrânia.

O Presidente Xi desempenhou um papel importante na redução das ameaças nucleares irresponsáveis da Rússia e estou confiante que ele continuará a fazê-lo”, declarou Ursula von der Leyen após uma reunião trilateral com os presidentes chinês e francês.

Segundo o Kremlin, Moscou acaba de ordenar a próxima realização de exercícios nucleares, em resposta aos comentários de líderes ocidentais, incluindo Emmanuel Macron, sobre o possível envio de soldados da Otan para a Ucrânia.

A União Europeia e a França contam com a China, principal aliada da Rússia para “usar toda a sua influência sobre a Rússia” para pôr fim ao conflito, acrescentou a Presidente da Comissão.

Ursula von der Leyen e Emmanuel Macron também apelaram a Xi Jinping para que faça “mais esforços para limitar a entrega à Rússia de equipamento duplo (que pode ser usado para fins civis e militares) que acaba no campo de batalha” na Ucrânia, ela enfatizou.

Emmanuel Macron afirmou, na abertura dos diálogos, que “a situação internacional, muito claramente, exige este diálogo euro-chinês mais do que nunca” e explicou que pretende levantar “com toda a amizade e confiança” as “preocupações, para tentar superá-las”, alertando contra “uma lógica de dissociação que seria prejudicial” a nível econômico, e defendendo “regras justas para todos “.

Alguns dos seus adversários, como o candidato socialista às eleições europeias de junho, Raphaël Glucksmann, acusam-no de “estender o tapete vermelho” de forma “obsequiosa” para um “ditador”.

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