A pressão pelo “cessar-fogo” desejado pelo Hamas
Rebeliões de parlamentares, atos de vandalismo nas ruas e assédio a autoridades pró-Israel ilustraram no Reino Unido, no Canadá e nos Estados Unidos as formas de pressão pelo “cessar-fogo” na Faixa de Gaza...
Rebeliões de parlamentares, atos de vandalismo nas ruas e assédio a autoridades pró-Israel ilustraram no Reino Unido, no Canadá e nos Estados Unidos as formas de pressão pelo “cessar-fogo” na Faixa de Gaza.
No Parlamento britânico, oito membros do partido trabalhista renunciaram aos seus cargos, em defesa da medida.
Os deputados confrontaram, durante uma votação na Câmara dos Comuns, a linha definida por Keir Starmer, o líder da oposição, que advoga por apenas “pausas humanitárias”. Assim como ministros, eles haviam sido informados que não poderiam permanecer na equipe direta do partido se votassem a favor de uma moção de apelo por “cessar-fogo”.
Starmer apoia a proposta do governo conservador de defender “pausas humanitárias”, sem negar o direito de Israel à autodefesa. Ele lamentou que alguns colegas “não tenham sido capazes de apoiar a posição oficial”.
A moção por um cessar-fogo, apresentada pelo Partido Nacional Escocês, foi vetada por 293 votos contra 125, uma vez que há uma maioria conservadora na Câmara dos Comuns.
A Inglaterra tem registrado numerosos incidentes relacionados a protestos pró-Palestina. Após um memorial da Primeira Guerra Mundial ter sido vandalizado, quando a polícia de Londres perdeu o controle sobre uma multidão, o ministro do Interior atribuiu novos poderes para a polícia proteger monumentos.
No Canadá, também houve protestos. O primeiro-ministro, Justin Trudeau, foi assediado por manifestantes e teve que ser escoltado pela polícia para sair do restaurante onde jantava em Vancouver.
Uma centena de policiais foi destacada na terça-feira, 14, para dispersar a manifestação pró-Gaza em frente ao restaurante. “O Departamento de Polícia de Vancouver ajudou a controlar e dispersar a multidão, enquanto o primeiro-ministro foi escoltado para fora do restaurante”, disseram as autoridades.
Nos Estados Unidos, a polícia do Capitólio também entrou em confronto, na noite da quarta-feira, 15, com manifestantes pró-Palestina. A confusão ocorreu em frente à sede do Comitê Nacional Democrata (DNC). Os manifestantes declararam ter comparecido ao local para solicitar à liderança do Partido Democrata apoio ao “cessar-fogo” em Gaza.
A Polícia do Capitólio disse que aproximadamente 150 pessoas estavam “protestando ilegal e violentamente”. “Uma pessoa foi presa por agressão a um policial”, declarou a corporação nas redes sociais.
Em diversos países, todos esses ativistas se dizem defensores dos civis palestinos, na verdade oprimidos pelo governo do Hamas, que os utiliza como escudos humanos para atacar os judeus e não ser atacado. Israel vem demonstrando os esforços de suas forças de defesa para evacuação dos moradores inocentes de Gaza, enquanto avança sobre o norte do território.
Agora que o grupo terrorista perdeu o controle da região e está cercado pelas tropas israelenses, ele conta com a pressão internacional pelo “cessar-fogo” para ganhar tempo de se recompor e, claro, atacar de novo.
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