A mensagem a Macron do terrorista que decapitou professor: “Eu executei um dos teus cães do inferno”
A França segue em choque por causa da brutalidade cometida contra o professor Samuel Paty, de 47 anos, decapitado com uma faca de açougueiro em frente à escola onde ensinava, em Conflans Saint-Honorine, perto de Paris, por um jovem de 18 anos de origem tchetchena nascido em Moscou. O crime, classificado como "atentado islâmico caracterizado", foi cometido porque Paty havia mostrado a seus alunos caricaturas de Maomé publicadas pelo jornal satírico Charlie Hebdo -- cujos jornalistas e desenhistas foram assassinados mortos igualmente por terroristas islâmicos em 2015...
A França segue em choque por causa da brutalidade cometida contra o professor Samuel Paty, de 47 anos, decapitado com uma faca de açougueiro em frente à escola onde ensinava, em Conflans Saint-Honorine, perto de Paris, por um jovem de 18 anos de origem tchetchena nascido em Moscou. O crime, classificado como “atentado islâmico caracterizado”, foi cometido porque Paty havia mostrado a seus alunos caricaturas de Maomé publicadas pelo jornal satírico Charlie Hebdo — cujos jornalistas e desenhistas foram igualmente assassinados por terroristas islâmicos em 2015.
As autoridades revelaram que a mensagem que o terrorista publicou no Twitter, sob pseudônimo, logo de depois de decapitar o professor, foi: “Em nome de Alá, o todo misericordioso, o muito misericordioso (…) à Macron, o dirigente dos infiéis, eu executei um dos teus cães do inferno que ousou rebaixar Mohamed, acalme os seus semelhantes antes que nós lhes inflijamos um duro castigo”. Antes de ser abatido pela polícia, já longe da escola, o terrorista gritou em árabe “Allah Akbar” (Alá é Grande).
Ele deixou a arma de crime junto ao corpo do professor decapitado, mas os policiais encontraram outra faca semelhante com ele — o que, segundo as autoridades, é indício de que o terrorista poderia cometer outro assassinato. A brigada antiterrorista da polícia deteve suspeitos que teriam ligação com o jovem de origem tchetchena.
Para além de um ato bárbaro de ódio, a decapitação do professor que mostrou caricaturas de Maomé aos alunos é interpretada como uma forma de impor a autocensura aos professores da França, outra forma de ferir a liberdade de expressão no país. No mês passado, outro “lobo solitário” islâmico esfaqueou duas pessoas em frente à antiga sede do Charlie Hebdo, porque o jornal voltou a publicar charges sobre o Islã, para marcar o quinto aniversário do atentado.
O governo anunciou que organizará uma homenagem nacional ao professor Samuel Paty. Manifestações de repúdio ao atentado ocorrerão em Paris e outras cidades francesas.
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