A democracia deu marcha a ré
Índice produzido pela Economist mostra que nota média da democracia no planeta tem pior resultado em 18 anos
“A democracia deu marcha a ré na maior parte do mundo em 2023”, diz as páginas do Índice de Democracia 2023, produzido pela revista The Economist e divulgado nesta semana.
Segundo a edição deste ano, apenas 7.8% da população mundial vive em 24 nações consideradas “democracias plenas”, enquanto 39.4% da população mundial vive em 59 países com “regimes autoritários”.
A nota média da democracia no planeta recuou de 5.29 para 5.23 no último ano, no pior resultado em 18 anos, confirmando o que o relatório indica ser “uma tendência de retrocesso e estagnação em anos recentes.”
A lista é encabeçada pelas mesmas seis nações do ano anterior: Noruega, Nova Zelândia, Islândia, Suécia, Finlândia e Dinamarca todas têm notas acima de 9.2 (em uma escala de 10) graças a bons resultados com pluralidade no processo eleitoral, participação popular, funcionamento do governo, cultura política e liberdades civis.
Nas Américas, apenas o Canadá, a Costa Rica e o Uruguai têm a definição de “democracia plena” pelo índice. O Brasil ocupa a 51ª posição da lista, com invejáveis notas em processo eleitoral (9.58), mas maus resultados quando se fala do funcionamento do governo e cultura política (nota 5). Nossa média é 6.68.
Como comprovou a capa da Crusoé nesta semana, as nações que Lula busca se aliar estão no fundo da lista das democracias da Economist…
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