Garoto de 13 anos recria lendária ‘Arma da Morte’ de Arquimedes
Conheça a história de Brenden Sener, estudante canadense de 13 anos, que recriou a lendária 'Arma da Morte' de Arquimedes e ganhou prêmios.
Conhecido como o pai da matemática, Arquimedes foi um dos mais famosos inventores da Grécia Antiga, com algumas de suas ideias e princípios ainda em uso hoje.
Mas um dispositivo lendário tem deixado cientistas especulando sobre sua existência por centenas de anos – a arma da morte. Agora, um estudante do ensino fundamental pode ter algumas respostas.
Brenden Sener, de 13 anos, de Londres, Ontário, ganhou duas medalhas de ouro e um prêmio da Biblioteca Pública de Londres por sua minúscula versão da máquina – uma suposta arma de guerra composta por uma grande matriz de espelhos projetada para focar e direcionar a luz solar em um alvo, como um navio, e causar combustão – de acordo com um artigo publicado na edição de janeiro do Canadian Science Fair Journal.
O Polimata Grego e o Estudo da “Arma da Morte”
O polimata grego tem fascinado Sener desde que ele aprendeu sobre o inventor durante uma viagem em família para a Grécia. Para seu projeto de ciências de 2022, Sener recriou o parafuso de Arquimedes, um dispositivo para elevar e mover água. Mas ele não parou por aí.
Sener encontrou a arma da morte como um dos dispositivos mais intrigantes – às vezes referida como o raio de calor. Escritos históricos sugeriram que Arquimedes usava “espelhos incandescentes” para atear fogo em navios ancorados durante o cerco de Siracusa de 214 a 212 a.C.
A Experiência de Sener com a “Arma da Morte”
Na tentativa de Sener com o raio, ele montou uma lâmpada de aquecimento de frente para quatro pequenos espelhos côncavos, cada um inclinado para direcionar a luz em um pedaço de papelão, com um X marcado no ponto focal. Neste projeto, ele projetou para a Feira Anual de Ciências Matthews Hall 2023, Sener hipotetizou que, à medida que os espelhos focalizavam a energia da luz no papelão, a temperatura do alvo aumentaria com cada espelho adicionado.
Em sua experiência, Sener realizou três testes com duas diferentes potências de lâmpada, 50 watts e 100 watts. Cada espelho adicional aumentou a temperatura de maneira notável, ele descobriu.
Repercussão e Futuras Perspectivas da Experiência
Apesar das limitações para a praticidade do raio da morte, Chondros considerou o projeto de Sener “interessante e bem documentado” e o experimento do adolescente poderia “formar a base de uma discussão para jovens estudantes, até mesmo estudantes universitários”, disse ele em um email.
Sener poderia ver-se um dia sendo um cientista, seja em engenharia, bioengenharia ou medicina, ele disse.
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