As Forças de Defesa de Israel afirmaram nesta quinta-feira, 9, que cerca de 9.500 foguetes e morteiros foram disparados contra o território israelense desde o dia 7 de outubro, quando terroristas do Hamas assassinaram 1.400 pessoas inocentes e sequestraram outras 240. Apenas nas quatro primeiras horas do ataque terrorista, 3 mil projéteis foram lançados da Faixa de Gaza.

“Os caças do sistema de defesa aérea interceptaram milhares de foguetes em todas as camadas de defesa. Desde o início da guerra, cerca de 9.500 foguetes e dezenas de drones foram lançados em direção ao território israelense”, disse o porta-voz militar, Daniel Hagari.

“Além disso, cerca de 12% do total de lançamentos rumo ao território de Israel caíram na Faixa de Gaza e cerca de 900 lançamentos foram realizados a partir de locais civis como: mesquitas, escolas, hospitais e centros culturais. Estes dados enfatizam mais uma vez o uso cínico de civis pelo grupo terrorista Hamas”, acrescentou.

הפריסה הגדולה ביותר של סוללות הגנה אווירית אי פעם; לוחמי מערך ההגנה האווירית ירטו אלפי רקטות בכל שכבות ההגנה:

מתחילת המלחמה, שוגרו כ-9,500 רקטות ועשרות כלי טיס לעבר שטח ישראל >> pic.twitter.com/JDVx5aEWma

— דובר צה״ל דניאל הגרי – Daniel Hagari (@IDFSpokesperson) November 9, 2023

O Exército israelense também disse que aproximadamente 2 mil projéteis foram interceptados pelos sistemas de defesa aérea Iron Dome (curto alcance), David’s Sling e Patriot (médio alcance), e Arrow (longo alcance).

Pela primeira vez, todas as defesas aéreas de Israel foram ativadas simultaneamente.

“Os caças do sistema de defesa aérea interceptaram milhares de foguetes nas áreas de defesa e, com a entrada das forças terrestres na Faixa de Gaza, fica evidente uma diminuição significativa no número de lançamentos. A rede de defesa aérea foi implantada da maneira mais extensa já vista e realizou interceptações desde o Monte Dov, no norte, até o Mar Vermelho, no sul”, afirmaram as Forças de Defesa israelenses.

“O sucesso da rede foi alcançado, entre outras coisas, devido ao profundo esforço de cooperação entre as FDI e as indústrias de defesa, bem como entre as FDI e o Exército dos Estados Unidos, que são multiplicadores de forças nesta guerra.”

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