Seis meses depois, causa da morte de Sinéad O’Connor é divulgada
Em um desdobramento que fecha o lamentável capítulo da morte da cantora e compositora Sinéad O'Connor, o tribunal legista do interior sul de Londres emitiu…
Em um desdobramento que fecha o lamentável capítulo da morte da cantora e compositora Sinéad O’Connor, o tribunal legista do interior sul de Londres emitiu uma declaração na manhã de terça-feira, 9 de janeiro de 2024, declarando a causa da morte como ‘natural’. O’Connor, que faleceu em julho de 2023, aos 57 anos, deixou para trás uma legião de fãs tocados por sua música desde seu álbum de estreia, ‘The Lion and the Cobra’, em 1987.
O Encontro Trágico
Sinéad O’Connor foi encontrada inconsciente em uma casa em Londres em 26 de julho de 2023. No rescaldo de sua morte, a Scotland Yard confirmou que não considerava as circunstâncias suspeitas. O’Connor, que havia enfrentado dificuldades após a morte de seu filho adolescente Shane Lunny em 2022, não lançava um trabalho novo desde o álbum ‘I’m Not Bossy, I’m the Boss’, de 2014.
Polemica e Ativismo
Sinéad O’Connor se tornou um nome notório em 1992, quando rasgou uma foto do Papa João Paulo II em um protesto televisado ao vivo durante sua apresentação da música ‘War’ no programa Saturday Night Live. O ato corajoso foi uma resposta às acusações de pedofilia que assolavam a Igreja Católica, e suas próprias experiências traumáticas durante a infância.
Rumo a Espiritualidade e o Islamismo
Apesar da controvérsia, O’Connor manteve-se fiel ao seu ativismo pelos direitos humanos e sua jornada espiritual. Ela se converteu ao Islã em 2017 e adotou o nome Shuhada’ Davitt. Em 2023, após a notícia de sua morte, seus filhos Jake Reynolds, Roisin Waters e Yeshua Bonadio emitiram um comunicado lamentando a perda da mãe e pedindo privacidade durante esse período desafiador.
Lembrando Sinéad O’Connor
Embora o mundo continuará sentindo a falta da extraordinária Sinéad O’Connor, seu legado como uma artista carismática, uma ativista obstinada e, acima de tudo, uma mãe devota, viverá. A notícia de hoje deve servir como um espaço para lembrar e homenagear sua vida, mais do que focar em sua morte. Nunca devemos esquecer as contribuições importantes que ela fez para a música e para a discussão em torno dos direitos humanos.
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