Twitter não encontrou provas da existência de robôs entre seguidores de presidenciáveis
Responsável pela área de políticas públicas do Twitter no Brasil, Fernando Gallo explica na Folha "o combate" travado nos últimos 12 meses pela empresa "a todo comportamento automatizado que tente manipular o debate na plataforma", o que tem gerado a desativação de contas, além da consequente diminuição do número de seguidores de figuras públicas. "Em maio de 2018, identificamos e contestamos mais de...
Responsável pela área de políticas públicas do Twitter no Brasil, Fernando Gallo explica na Folha “o combate” travado nos últimos 12 meses pela empresa “a todo comportamento automatizado que tente manipular o debate na plataforma”, o que tem gerado a desativação de contas, além da consequente diminuição do número de seguidores de figuras públicas.
“Em maio de 2018, identificamos e contestamos mais de 9,9 milhões de potenciais contas de spam ou de automação mal-intencionada por semana — contra 6,4 milhões de contas em dezembro passado e 3,2 milhões em setembro de 2017.
Isso não significa que haja mais contas agindo de má-fé na plataforma, mas que hoje somos mais capazes de detectá-las e confrontá-las, aplicando medidas que incluem suspensão ou bloqueio.”
Sobre estudos alheios que tentam mensurar o impacto de robôs no Twitter, no entanto, Gallo afirma que muitos, “ainda que sejam bem-intencionados, se mostram imprecisos e equivocados”.
“É o caso de um recente levantamento sobre a suposta presença de robôs entre os seguidores dos pré-candidatos à Presidência. Nossa própria investigação não encontrou evidências que confirmem as conclusões da pesquisa.
Estudos de terceiros, como os que usam aplicativos que tentam adivinhar se perfis são ou não robôs — instrumentos que têm se revelado metodologicamente falhos —, só acessam sinais externos das contas. São informações muito limitadas em relação às que o Twitter dispõe para determinar se uma conta é ou não uma automação indevida.”
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