O Comentarista: quão liberal é o governo Bolsonaro?
De um deputado federal resistente a uma agenda liberal, Jair Bolsonaro tornou-se um presidente que defende a política econômica de Paulo Guedes. Mas isso atende às promessas de campanha? Nesta edição, O Comentarista traz uma entrevista exclusiva com o cientista político Magno Karl sobre o liberalismo da atual gestão. Confira um trecho...
De um deputado federal resistente a uma agenda liberal, Jair Bolsonaro tornou-se um presidente que defende a política econômica de Paulo Guedes. Mas isso atende às promessas de campanha? Nesta edição, O Comentarista traz uma entrevista exclusiva com o cientista político Magno Karl sobre o liberalismo da atual gestão.
Confira um trecho:
O ano de 2017 se aproximava do fim quando Gustavo Franco disse em entrevista que a “agenda liberal” nortearia as eleições de 2018. De acordo com o economista, nem Jair Bolsonaro escaparia.
O ex-presidente do Banco Central acertou em cheio. Três meses depois, O Antagonista noticiava que um outro economista oferecia ao presidenciável a tal agenda. O nome dele: Paulo Guedes.
De início, Bolsonaro refugou de propostas como a privatização de estatais e reforma previdenciária. Mas, com a campanha em curso, já se apresentava no Jornal Nacional como liberal na economia.
Havia quem duvidasse que a parceria com Guedes cumprisse o que prometia. Mas, quase um ano depois, o agora presidente da República defende que a Previdência seja reformada, e que mesmo estatais como a Petrobras sejam vendidas – ainda que aos poucos.
– Passando a limpo
Para saber se o liberalismo do governo Bolsonaro cumpre o que prometia, O Comentarista conversou com Magno Karl, diretor de políticas públicas do Livres, movimento político que se apresenta como defensor da “liberdade por inteiro“.
O cientista político acredita que “as ideias liberais não precisam estar no coração do presidente para avançar“. E percebe que a agenda vem sendo tocada desde a retomada da democracia, uma vez que “havia quadros liberais preparados para assumir posições de relevância na sociedade“.
O Livres não apoiou Bolsonaro nem no segundo turno, quando defendeu o voto nulo. Mas reconhece o “esforço liberalizante” em determinadas áreas.
Magno não se furta a listar pontos positivos.
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