O Comentarista: Lava Jato internacional
A Lava Jato não mexeu apenas com o Brasil, mas com outros 17 países de três continentes. Nesta edição, O Comentarista faz um apanhado dos desdobramentos da operação lá fora. Confira um trecho...
A Lava Jato não mexeu apenas com o Brasil, mas com outros 17 países de três continentes. Nesta edição, O Comentarista faz um apanhado dos desdobramentos da operação lá fora.
Confira um trecho:
A Justiça peruana homologou uma delação premiada com a Odebrecht. O acordo aborda o pagamento de propinas e financiamento ilícito de campanhas eleitorais em troca de contratos públicos. Com isso, o Peru se tornou a oitava nação com a qual a empreiteira conseguiu colaborar.
Isso só foi possível graças à Lava Jato, cujos desdobramentos já impactaram 18 países em três continentes: América, África e até Europa.
De uma forma geral, o esquema consistia em direcionar verbas do BNDES para obras que, no exterior, seriam tocadas por empreiteiras brasileiras. Para tanto, um lobista com boa entrada no governo nacional servia de ponte aos governos estrangeiros. Por vezes, com uma máquina de propaganda que garantia contratos superfaturados e a vitória em eleições lá fora.
O maior lobista seria Lula. A tal caixa-preta do BNDES, tão cobrada pelo governo Bolsonaro, revelaria as entranhas da maioria desses contratos.
O banco se defende alegando que tudo já se encontra exposto com a transparência exigida em lei. Mas o presidente da República não se convenceu disso. E a desconfiança recentemente custou o cargo de Joaquim Levy.
É preciso destacar: para ser verdade que a Lava Jato agia meramente por perseguição ao PT, não faria sentido o trabalho da força-tarefa mexer tanto com nações em que petismo inexiste.
E mexeu bastante.
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