As frases da semana em que três ministros falaram à PF e outro pediu demissão
As frases que marcaram a semana de 9 a 15 de maio de 2020...
As frases que marcaram a semana de 9 a 15 de maio de 2020.
– PF é de Prato Feito
“Não existem no vídeo a palavra “Polícia Federal” nem “superintendência”. Não existem as palavras “superintendente” nem “Polícia Federal”. Jair Bolsonaro, na terça (12), na rampa do Planalto.
“Pô, eu tenho a PF que não me dá informações; eu tenho as inteligências das Forças Armadas que não têm informações; a ABIN tem os seus problemas…”. Jair Bolsonaro, no vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, segundo a transcrição oficial enviada pela AGU ao STF.
“Eu não vou esperar f. minha família toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura. Vai trocar; se não puder trocar, troca o chefe dele; não pode trocar o chefe, troca o ministro”. Jair Bolsonaro, idem.
“Palavra ‘PF’. Duas letras. Tem a ver com a Polícia Federal, mas é reclamação ‘PF’, no tocante ao serviço de inteligência”. Jair Bolsonaro, na sexta (15), após a divulgação da transcrição.– O último a saber
“Ele decidiu isso ai? Saiu hoje isso?”. Nelson Teich, na segunda-feira (11), informado pela imprensa de que seu então chefe Bolsonaro incluíra academias, barbearias e manicures na lista de serviços essenciais.
“Esse vírus acelera a morte de quem está para morrer”. Deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS), advogado do vírus, na segunda (11), na TV Câmara.
“Pode mudar e vai mudar. Por que vai mudar? Em comum acordo com o ministro da Saúde”. Dr. Jair Bolsonaro, infectologista, na quinta (14), sobre o protocolo para cloroquina. Ele não disse qual ministro da Saúde.
“Mas nenhum [país] vem causando tanto mal a si mesmo como o Brasil. ”. Hamilton Mourão, na quinta (14), em artigo no Estadão.– Não se recorda
“(…) perguntado se poderia confirmar se o ministro da Justiça teria dito que o presidente da República queria trocar o diretor-geral, pois queria alguém com quem ele pudesse interagir diretamente, ligar e obter informações e relatórios, o depoente respondeu que se recorda (…)”. Depoimento de Augusto Heleno, chefe do GSI, à Polícia Federal, na terça (12).
“Esse vídeo era pra ser destruído como sempre eu faço”. Jair Bolsonaro, na quarta (13), sobre a gravação da reunião ministerial.
“Que venham a público o vídeo e quaisquer fatos relacionados a ele. Quem não deve não teme”. Jorge Kajuru (Cidadania-GO), a O Antagonista, na terça (12).
“Se forem verdade as acusações de que Bolsonaro teria cobrado a troca na Polícia Federal no Rio para proteger seus familiares, o presidente cometeu crime e deverá ser punido”. Senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), idem.
“É fundamental para o Brasil saber o que se passou nessa reunião ministerial”. Senador Major Olimpio (PSL-SP), idem.
“Esse vídeo agora é a última cartada midiática”. Jair Bolsonaro, na terça (12), acusando a imprensa a respeito de um vídeo do qual nenhum jornalista participou.
– Tá tudo bem
“Ninguém precisa se preocupar, porque todos os que forem aprovados receberão as três parcelas”. Pedro Guimarães, presidente da Caixa, sobre o coronavoucher de R$ 600, que não é distribuído desde 30 de abril. Segundo a Caixa, mais 405 000 benefícios serão pagos neste sábado (16).
“Disse a ele que deveríamos encontrar os pontos que nos unem”. Rodrigo Maia, na quinta (14), na semana em que Bolsonaro editou MP para isentar agentes públicos de responsabilidade por decisões tomadas durante a pandemia.
“Voltamos a namorar. Está tudo bem com o Rodrigo Maia”. Jair Bolsonaro, idem.
“A verdade é que ninguém aguenta mais Bolsonaro”. Arthur Virgílio (PSDB), prefeito de Manaus, na sexta (15), sobre a saída de Nelson Teich.– Relembrar é viver
“Você sabe quem é Mário Peixoto?”. Senador Romário (Podemos-RJ), em 2018, em debate eleitoral com Wilson Witzel. Mário Peixoto foi preso na quinta (14) pela Lava Jato do Rio,
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