As frases da semana em que a panela voltou a cantar
As frases que marcaram a semana de 14 a 20 de março de 2020...
As frases que marcaram a semana de 14 a 20 de março de 2020.
– O homem que veio do futuro
“Você tá entendendo bem, eu estou falando brasileiro. Bolsonaro, acabou (…) Você não é presidente mais”. Imigrante haitiano, ainda não identificado, a Bolsonaro, na noite de segunda (16).
“Fora, Bolsonaro!”. Grito da janela em vídeo do “panelaço contra a esquerda” publicado pela deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) na quarta (18).
“Tem certos governadores que estão tomando medidas extremas”. Jair Bolsonaro, na manhã de sexta (20), quando já eram 654 os casos confirmados do novo coronavírus no Brasil, 22 deles da comitiva presidencial que foi à Flórida no começo do mês.
“É preciso tudo isso, sim, com toda certeza”. Carlos Starling, infectologista, na quinta (19), sobre o fechamento de bares e restaurantes em Belo Horizonte, Capital Mundial dos Botecos.
“Esse senhor tem que sair da Presidência da República, deixa o Mourão, que entende de defesa. Nosso país está entrando numa guerra. Como um homem que está possivelmente infectado vai pro meio da multidão?”. Janaina Paschoal (PSL-SP), na segunda (16).
“O que está acontecendo é uma guerra, com um inimigo invisível, feroz, dedicado”. General Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa, na quarta (18).
“Alguns acham que tem que ter um impeachment. Impeachment para quê?”. Jair Bolsonaro, na manhã de sexta (20).
“Eu não vou falar sobre isso agora”. Sergio Moro, também na sexta (20), à Folha, sobre o comportamento de Bolsonaro na manifestação de domingo.– 15 de março
“Se eu me contaminei, isso é responsabilidade minha. Ninguém tem nada a ver com isso”. Jair Bolsonaro, em entrevista a Datena, na segunda (16).
“Pelo visto, ele está mais preocupado em assistir às manifestações que atentam contra as instituições e a saúde da população”. Rodrigo Maia, na noite de domingo (15), no Twitter.
“Esta noite recebi confirmação de que o exame deu negativo”. Sean P. Conley, médico de Donald Trump, em memorando divulgado ao público no sábado (14). Bolsonaro não fez o mesmo.
“Estou isolado, em casa, e não atenderei [a] telefonemas”. General Heleno, na quarta (18), pelo Twitter. Até a tarde de sexta, 22 integrantes da comitiva fizeram exame positivo para o novo coronavírus.
“O presidente não está tendo postura de exercer a liderança como deveria”. ACM Neto, prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, na quinta (19).
“Nunca abandonarei o povo brasileiro, para o qual devo lealdade absoluta!”. Jair Bolsonaro, na noite de quarta (18), no Twitter.– O primeiro ministro
“Vamos passar 60 a 90 dias de muito estresse”. Luiz Henrique Mandetta, na terça (17).
“Se há pessoa inamovível na República deve ser considerado o ministro Luiz Henrique Mandetta”. Dias Toffoli, na quarta (18).
“Se nós fizéssemos nada, se não aumentássemos nossa capacidade instalada, se ficássemos parados (…), sem fazer nada, você colhe um colapso”. Luiz Henrique Mandetta, na sexta (20).
“SDepois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”. Jair Bolsonaro, também na sexta (20).– Briga com a China
“A culpa é da China e liberdade seria a solução”. Eduardo Bolsonaro, na noite de quinta (19), sobre a pandemia do novo coronavírus.
“Lamentavelmente, você é uma pessoa sem visão internacional nem senso comum, sem conhecer a China nem o mundo. Aconselhamos que não corra para ser o porta-voz dos EUA no Brasil, sob a pena de tropeçar feio”. Embaixada da China em Brasília, respondendo.
“O presidente tem de tomar atitude, botar o filho na quarentena”. Major Olimpio, sobre o filho 03 do presidente, na sexta (20).
“Se o sobrenome dele fosse Eduardo Bananinha, não era problema nenhum”. Hamilton Mourão, na quinta (19).
“Sobre a China”. Título de um dos livros de Henry Kissinger.– Plenário virtual
“Estamos numa situação extremamente excepcional”. Antonio Anastasia, presidindo uma telesessão do Senado, na sexta (20).
“Sempre achei um absurdo ficar um monte de gente horas e horas no plenário para uma votação”. Senador Márcio Bittar (MDB-AC), na terça (17), sobre os plenários virtuais.– Despedida
“O senhor precisa romper esse ciclo de ódio”. Gustavo Bebianno, em carta escrita logo após deixar o governo, em fevereiro de 2019. O ex-ministro morreu no último sábado (14).
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