As frases que marcaram a semana de 21 a 27 de março de 2020. – Viroafetividade

“Não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria quando muito acometido de uma gripezinha, ou resfriadinho (…)”. Jair Bolsonaro, que já declarou ter havido fraude em sua eleição, na terça (24), em cadeia nacional.

“O coronavírus é a maior ameaça que este país enfrenta há décadas, e este país não está sozinho. Em todo o mundo vemos o impacto devastador desse assassino invisível”. Boris Johnson, na noite de segunda (23).

“Quero agradecer ao povo americano por responder ao chamado, seguir nossas orientações e fazer os sacrifícios necessários para derrotar esta ameaça terrível”. Donald Trump, na Casa Branca, na quarta (25).

“O brasileiro tem que entender que quem vai salvar a vida dele é ele, pô”. Jair Bolsonaro, na quinta (26).

– Terraplanismo na saúde

“Devemos, sim, voltar à normalidade”. Jair Bolsonaro, que já declarou ter havido fraude em sua eleição, na terça (24), em cadeia nacional.

“Isolamento vertical neste momento em que os índices de infectados estão crescendo no Brasil é um crime que faz com que as autoridades que endossam essa tese sejam considerados coautores de homicídio coletivo”. Deputado federal Fábio Trad (PSD-MS), em vídeo, nesta sexta (27).

“Aqui [em Goiás], decisão de presidente não decide no meu estado, não”. Ronaldo Caiado, governador de Goiás, na quarta (25), em entrevista a O Globo.

“Sigo agora o nosso secretário de Saúde e as orientações da OMS”. Wilson Witzel, governador do Rio, na quinta (26), no Twitter.

“Esqueçam os cretinos na internet. Vamos seguir o Ministério da Saúde”. Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte, na terça (24), no Twitter.

“Nessa semana Porto Alegre está de aniversário. Obrigado por não visitar a aniversariante”. Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, no Twitter, na terça (24).

“Muitos se referem àquele vídeo que circulava com o título #MilãoNãoPara. Era 27 de fevereiro, o vídeo estava explodindo nas redes, e todos o divulgaram, inclusive eu. Certo ou errado? Provavelmente errado”. Giuseppe Sala, prefeito de Milão, à TV RAI, na quinta (26). A região da Lombardia já passou de 4 861 mortes por COVID-19.

“Como alguém pode falar em isolamento vertical se até hoje não apresentou uma proposta de contingenciamento para os idosos brasileiros mais pobres?”. Rodrigo Maia, na quarta (25).

– Cara eu ganho, coroa você perde

“Nós temos que pensar nas duas questões: saúde e economia, em conjunto”. Marcos Rocha (PSL), governador de Rondônia, na reunião da terça (25).

“Em toda a crise, não tivemos até agora nenhuma medida do governo para o agro”. Deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS), puxando a brasa, na sexta (27).

“E o setor hoteleiro?”. Paulo Figueiredo, ex-sócio de Trump no Trump Hotel Rio, para Bolsonaro.

“Economia só tem importância se estivermos vivos”. Jorge Alberto Costa e Silva, ex-presidente da Academia Nacional de Medicina, a O Antagonista.

“Por que o Paulo Guedes pode tudo e o Mandetta não pode?”. Ronaldo Caiado, ao Estadão.

– Despedida

“Ou este cidadão renuncia ou se faz o impeachment dele, alguma coisa, porque não é possível que alguém seja tão irresponsável de brincar com a vida de milhões de pessoas como ele está brincando”. Lula, na quinta (26), conversando com o poste Haddad no Twitter.

“12 mil mortes (por coronavírus) em 7 bilhões de habitantes é muito pouco para criar essa histeria coletiva que foi criada no mundo. No Brasil são 25 mortes, 25 mortes lamentáveis, mas também muito pouco para 210 milhões de habitantes” Roberto Justus, na segunda (23). Na tarde de sexta, eram 26 mil mortes no mundo e 92 no Brasil.

“O Brasil pode parar, pode parar para lamentar a irresponsabilidade de alguns e chorar a morte de muitos”. João Doria, na sexta (27).

“Essa praga desse vírus vem se espalhando pela cidade e essa parada é muito séria”. Mensagem de traficantes, em redes sociais, aos moradores do Complexo do Chapadão, no Rio..

“Fique em casa, lave as mãos e proteja quem você ama”. Wilson Witzel, amante da vida, na terça (24).

“Reuquinol, tá aqui, ó. Ouvi dizer que tá custando um pau cada um no câmbio negro, aí, não tem mais. É isso mesmo, não? Mil reais? Alguém quer comprar aê?”. Jair Bolsonaro, segurando caixas de remédio, na quinta (26).

“Obrigado, Uderzo”. Mauricio de Sousa, ao quadrinista francês Albert Uderzo, co-criador do Asterix, morto na terça-feira (24), aos 92 anos.