John Textor, importante figura à frente dos destinos do Lyon e também do Botafogo, fez afirmações consideradas controversas sobre o futebol francês, mais especificamente sobre o Paris Saint-Germain (PSG).

Suas palavras repercutiram e geraram uma resposta formal da equipe parisiense.

Em uma entrevista que durou mais de duas horas no programa “Abre Aspas” do ge, na última quarta-feira, Textor abordou diversos temas, com destaque para a gestão e estruturação financeira no futebol.

Ele citou o modelo adotado pelo PSG e como isso impacta o equilíbrio competitivo no esporte.

O empresário não poupou críticas e disse estar disputando “com um país, não com um dono“, referindo-se ao financiamento estatal que o PSG recebe do Catar.

Reação do PSG às declarações de John Textor

A carta resposta do PSG foi assinada por Victoriano Melero, secretário-geral do clube.

O documento enfatiza que não se rebaixarão aos comentários do empresário e mencionam a possibilidade de tomar medidas legais.

A equipe francesa também destacou a contribuição de investidores americanos em sua estrutura, um fato que, segundo eles, deveria ser do conhecimento de Textor.

As afirmações de John Textor trazem à tona a discussão sobre o poder econômico no futebol moderno. A forte influência de grandes capitais, especialmente de estados-nacionais como o Catar, tem sido um ponto de debate sobre a justiça competitiva e a integridade do esporte.

O modelo financeiro do PSG, apoiado substancialmente por receitas externas, inclusive do petróleo, levanta questões sobre a igualdade de condições entre os clubes europeus.

Relações entre os clubes

A reação dos fãs às declarações de Textor e à resposta do PSG tem sido mista.

Enquanto alguns apoiam a franqueza de Textor em expor o que veem como desequilíbrios na estrutura do futebol europeu, outros criticam suas palavras por potencialmente prejudicar as relações diplomáticas no esporte.

Como resultado, espera-se atenção redobrada nas próximas partidas internacionais, especialmente aquelas envolvendo o Lyon e o PSG, onde as tensões podem transparecer no campo.