Em 2024, o Brasileirão trouxe revelações interessantes quanto ao custo-benefício dos clubes na elite do futebol nacional. O Atlético, por exemplo, foi apontado como o time com o pior custo-benefício, apesar de ter o terceiro maior investimento em folha salarial.

Com uma 12ª colocação, ficou evidente a discrepância entre o valor investido e o resultado obtido em campo, o que gerou decepção entre os torcedores.

A análise, realizada pelo site Bolavip em parceria com o Capology, comparou os gastos com salários nos 20 clubes da Série A com suas respectivas classificações finais.

Dessa comparação, surgiu um ranking que destacou equipes frequentemente menos valorizadas, mas que mostraram um retorno significativo sobre os investimentos realizados.

Equipes que se destacaram positivamente no Brasileirão 2024

Fortaleza e Juventude foram exemplos notáveis de gestão eficiente.

O Fortaleza, com apenas o 14º maior orçamento salarial, terminou na quarta posição, garantindo uma vaga direta para a Copa Libertadores e comprovando uma das melhores relações custo-benefício do campeonato.

O Juventude, com a menor folha salarial da Série A, ficou em 15º lugar, conseguindo manter-se na elite, longe da zona do rebaixamento.

Outro time que surpreendeu positivamente foi o Cruzeiro, ocupando o nono lugar. Com o 12º maior investimento em salários, o clube mineiro demonstrou eficiência ao superar outros que gastaram mais e não conseguiram desempenhos semelhantes, como o Atlético.

Times que não atingiram o retorno esperado

Por outro lado, clubes como o Fluminense enfrentaram desafios maiores do que o esperado.

Apesar de ter a oitava maior folha salarial, o time carioca ficou na 13ª colocação após lutar contra o rebaixamento por boa parte da competição.

Este caso destaca que um alto investimento não garante necessariamente sucesso em campo, e que fatores como estratégia e gestão são cruciais.

No entanto, nem tudo foi negativo entre os clubes. O Vitória, por exemplo, teve um desempenho animador em seu retorno à Série A, alcançando a 11ª posição com um investimento salarial modesto.

Este resultado não só superou as expectativas, mas também demonstrou a importância de um planejamento econômico eficaz.

Ranking evidencia a gestão de recursos nos clubes

O ranking organizado pelos pesquisadores destacou o contraste entre o investimento e o retorno.

Fortaleza e Juventude lideraram com os maiores saltos em relação a suas posições, enquanto o Atlético ficou na lanterna, evidenciando uma diferença de nove posições abaixo do esperado.

• 1º Fortaleza: +10 posições
• 2º Juventude: +5 posições
• 3º Vitória: +5 posições
• 4º Botafogo: +3 posições
• 5º Bahia: +3 posições

1. 16º Cuiabá: -2 posições
2. 17º Red Bull: -3 posições
3. 18º Grêmio: -5 posições
4. 19º Fluminense: -5 posições
5. 20º Atlético: -9 posições

Revelações do estudo sobre o futebol atual

A análise deste levantamento deixa clara uma mensagem importante: no futebol moderno, o sucesso não se define apenas pelo volume de investimento.

Estratégias de gestão financeira eficazes, aliadas a uma boa administração e planejamento tático, se mostram essenciais para maximizar resultados sem comprometer a saúde econômica dos clubes.

Este equilíbrio pode ser a chave para construir equipes vencedoras de maneira sustentável.