O Palmeiras tem mostrado um desempenho financeiro impressionante em 2024 e nos primeiros sete meses do ano, o Verdão teve uma arrecadação de R$ 785,9 milhões em receitas, superando em mais de R$ 250 milhões o montante previsto para o período, como divulgou o ‘ge’.

Este aumento significativo reflete a eficiência e a gestão robusta sob a presidência de Leila Pereira.

Leila Pereira, juntamente com sua equipe, projetou arrecadar mais R$ 288 milhões entre agosto e dezembro.

Se esse valor for atingido, o Palmeiras fechará o ano com uma receita total de R$ 1,07 bilhão.

No entanto, dado o desempenho positivo nos meses anteriores, é possível que o clube ultrapasse esse valor.

Desempenho das receitas do Palmeiras em 2024

As vendas de jogadores têm sido a principal fonte de receita em 2024.

Até julho, o Palmeiras arrecadou R$ 416,3 milhões com a negociação de atletas, comparado aos R$ 217,4 milhões previstos.

Publicidade, patrocínios, arrecadações com jogos, programa Avanti, premiações e licenciamento também apresentaram resultados acima do esperado.

Principais fontes de arrecadação do Palmeiras em 2024

Além das vendas de jogadores, outras fontes de receita desempenharam papéis significativos.

Abaixo, um resumo das receitas alcançadas e projetadas até julho:

Direitos de transmissão: R$ 99 milhões (projetado: R$ 99,2 milhões)

Publicidade e patrocínio: R$ 84,5 milhões (projetado: R$ 74,3 milhões)

Arrecadação de jogos: R$ 36,1 milhões (projetado: R$ 25,3 milhões)

Negociação de atletas: R$ 416,3 milhões (projetado: R$ 217,4 milhões)

Avanti: R$ 43,1 milhões (projetado: R$ 35,1 milhões)

Timemania e outros: R$ 991 mil (projetado: R$ 890 mil)

Premiações: R$ 17 milhões (projetado: R$ 6,5 milhões)

Arrecadação social: R$ 36,9 milhões (projetado: R$ 33,7 milhões)

Departamentos amadores: R$ 420 mil (projetado: R$ 351 mil)

Rendas diversas: R$ 28,2 milhões (projetado: R$ 23,4 milhões)

Licenciamentos da marca e franquias: R$ 23,1 milhões (projetado: R$ 15,4 milhões)

Palmeiras em 2024: Despesas x Arrecadação

Apesar do aumento nas receitas, o clube também teve que lidar com despesas maiores do que as previstas no orçamento inicial. Entre elas:

Despesas com pessoal e encargos sociais: R$ 222,3 milhões (projetado: R$ 206 milhões)

Despesas gerais e administrativas: R$ 150 milhões (projetado: R$ 97,7 milhões)

Baixa e gastos com vendas de atletas: R$ 73,7 milhões (projetado: R$ 45,5 milhões)

Amortização – direitos com jogadores: R$ 59,2 milhões (projetado: R$ 50,9 milhões)

Despesas com direito de imagem: R$ 48,2 milhões (projetado: R$ 36,6 milhões)

Mesmo com esses aumentos, o Palmeiras conseguiu manter um superávit acumulado de R$ 157,9 milhões até julho, comparado a uma previsão inicial de R$ 40,7 milhões.

Perspectivas para o resto do ano

Embora o Palmeiras tenha sofrido quedas nas oitavas de final da Copa do Brasil e Libertadores, afetando as receitas previstas, a expectativa é que o clube termine o ano com um superávit.

Se tivesse avançado mais uma fase, o Palmeiras poderia ganhar US$ 1,7 milhão (R$ 9,5 milhões) da Conmebol e R$ 4,5 milhões da CBF.

Nada disso, porém, deve abalar a saúde financeira do clube.

Com uma gestão eficiente e resultados financeiros sólidos, o Palmeiras está em uma posição confortável para continuar crescendo e se destacando no cenário esportivo.